Um levantamento produzido pelo Instituto Semesp entre agosto e setembro deste ano aponta que cursos nas áreas de Saúde e de Informática registraram os maiores índices de brasileiros que estão trabalhando na própria área de formação.
A pesquisa considerou as respostas de 5.681 egressos do Ensino Superior, tanto da rede pública quanto da privada, em todos os estados do país.
O curso que lidera o ranking é Medicina, com 92% das pessoas que têm esse diploma exercendo atividades remuneradas relacionadas ao curso. Em seguida, aparecem: Farmácia (80,4%), Odontologia (78,8%), Gestão da Tecnologia da Informação (78,4%) e Ciência da Computação (76,7%).
Os cursos que aparecem no final do ranking são aqueles em que os formados até estão trabalhando, mas em uma área que não é a de formação. O caso mais crítico é o de Engenharia Química, com mais da metade dos formados (55,2%) atuando em outro campo profissional.
Cursos com maior empregabilidade
- Medicina (92% de empregados).
- Farmácia (80,4% de empregados).
- Odontologia (78,8% de empregados).
- Gestão da Tecnologia da Informação (78,4% de empregados).
- Ciência da Computação (76,7% de empregados).
- Medicina Veterinária (76,6% de empregados).
- Design (75% de empregados).
- Relações Públicas (75% de empregados).
- Arquitetura e Urbanismo (74,6% de empregados).
- Publicidade e Propaganda (73,5% de empregados).
Cursos com maiores índices de formados trabalhando fora da área de formação
- Engenharia Química (55,2% de empregados em outra área).
- Relações Internacionais (52,9% de empregados em outra área).
- Radiologia (44,4% de empregados em outra área).
- Engenharia de Produção (42,4% de empregados em outra área).
- Processos Gerenciais (41,2% de empregados em outra área).
- Gestão de Pessoas/RH (40,5% de empregados em outra área).
- Jornalismo (40,4% de empregados em outra área).
- Biologia (40,0% de empregados em outra área).
- Química (38,9% de empregados em outra área).
- História (36,8% de empregados em outra área).
Desempregados
A pesquisa também mediu a quantidade de pessoas que estão sem empregos por curso. Entre as principais dificuldades listadas pelos desempregados, estão a falta de experiência na área, os salários baixos oferecidos pelas empresas e a ausência de vagas de trabalho.
- História (31,6% de desempregados).
- Relações Internacionais (29,4% de desempregados).
- Serviço Social (28,6% de desempregados).
- Radiologia (27,8% de desempregados).
- Enfermagem (24,5% de desempregados).
- Química (22,2% de desempregados).
- Nutrição (22% de desempregados).
- Logística (18,9% de desempregados).
- Agronomia (18,2% de desempregados).
- Estética e Cosmética (17,5% de desempregados).
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