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O Brasil voltou a ficar entre as dez maiores economias do mundo. Com crescimento de 2,9% no Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados divulgados nesta sexta-feira (1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país subiu duas posições, ultrapassando Rússia e Canadá.

De acordo com levantamento feito pela consultoria Austin Ratings, que compara dados preliminares dos PIBs de 54 países, o Brasil passou a ocupar o nono lugar no ranking, que é liderado pelos Estados Unidos, seguido da China. Em 2022, o país ocupava a 11ª colocação.

10 MAIORES PIBs

  1. Estados Unidos: US$ 26,9 trilhões
  2. China: US$ 17,7 trilhões
  3. Alemanha: US$ 4,4 trilhões
  4. Japão: US$ 4,2 trilhões
  5. Índia: US$ 3,7 trilhões
  6. Reino Unido: US$ 3,3 trilhões
  7. França: US$ 3 trilhões
  8. Itália: US$ 2,18 trilhões
  9. Brasil: US$ 2,17 trilhões
  10. Canadá: US$ 2,11 trilhões

PIB 2023

Segundo o IBGE, o PIB, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 2,9% em 2023, com um valor total de R$ 10,9 trilhões. Em 2022, a taxa de crescimento havia sido 3%.

A alta do PIB no ano foi puxada por uma alta recorde de 15,1% do setor agropecuário,. Também apresentaram aumentos os setores da indústria (1,6%) e de serviços (2,4%).

DESTAQUES DO PIB

  • Serviços: 2,4%
  • Indústria: 1,6%
  • Agropecuária: 15,1%
  • Consumo das famílias: 3,1%
  • Consumo do governo: 1,7%
  • Investimentos: -3%
  • Exportações: 9,1%
  • Importação: -1,2%
Agropecuária foi setor que mais ajudou a alavancar o PIB. Adriano Machado/Reuters

Agropecuária foi setor que mais ajudou a alavancar o PIB, segundo números do IBGE. Adriano Machado/Reuters

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou que o crescimento do PIB surpreendeu o governo federal, que tinha expectativa de um valor menor, em torno de 2% .

“Muita gente imaginava que, em virtude da política monetária muito restritiva, o PIB do 2º semestre do ano passado ia cair. Muita aposta de que haveria uma desaceleração a ponto de nós termos uma pequena retração na economia”, explicou o ministro.

Haddad observou, no entanto, que houve uma desaceleração da economia mas também uma estabilidade em comparação a 2022.

“A economia desacelerou. Taxa de juro, vocês estão acompanhando, continua das mais altas do mundo. O PIB desacelerou, mas não o suficiente para nos tirar do entorno ali dos 3%”, completou. A é expectativa para 2024 é de crescimento em 2,2%.

Além do ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT),  também se pronunciou. Na rede social X, Lula comemorou o resultado.

“O PIB do Brasil cresceu 2,9% em 2023, segundo o IBGE. Vocês lembram que a previsão de alguns era 0,9%? Crescemos bem mais que o previsto e vamos continuar trabalhando para crescer com qualidade e pela melhora de vida de todos”, escreveu Lula.

 

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