A campanha da extrema-direita contra as redes sociais do Instituto Conhecimento Liberta e do ICL Notícias teve início ontem à tarde (quinta-feira, 7) e gerou um total de 345 ataques ao instituto e à Maria da Penha Maia Fernandes, farmacêutica que inspirou a lei de proteção às mulheres que leva seu nome.
A publicação original que provocou a onda de fake news teve 2.1 mil curtidas e 176 comentários. Uma análise nas manifestações explícitas no Instagram do ICL mostra que 70% dos comentários nas publicações partiram de um grupo de ódio que tem como objetivo atacar Maria da Penha e sua trajetória.
A onda de desinformação sugere que a Lei Maria da Penha foi baseada em mentiras ou falsos relatos. O argumento mentiroso é que a lei, ou o caso que a inspirou, não representa a verdade e pode ter consequências negativas para homens inocentes.
Alguns comentários indicam ceticismo e descrença em relação às acusações que deram origem à lei, sugerindo que a história contada é ficcional.
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