O Gabinete de Segurança de Israel emitiu hoje declaração oficial de guerra contra o Hamas. A medida vai permitir “medidas militares abrangentes”. A decisão foi anunciada um dia depois do grupo islâmico lançar milhares de foguetes no sul do país e as forças israelenses revidarem com bombardeios à Faixa de Gaza.
No comunicado, o Gabinete de Segurança informou que “a guerra que foi imposta ao Estado de Israel em um ataque terrorista assassino da Faixa de Gaza começou às 6h de ontem”. A declaração oficial permitirá às Forças Armadas atuação mais intensiva contra o Hamas.
O pedido de declaração de guerra vai ser levado amanhã para aprovação no Comitê de Relações Exteriores e no Parlamento. O documento também permite ao governo israelense convocar reservistas e declarar estado de emergência.
Israel anunciou hoje que vai retirar, nas próximas 24 horas, todos os israelenses que vivem nos arredores da Faixa de Gaza. O governo determinou ainda que moradores palestinos deixem o local.
ATAQUES
Os ataques do Hamas ao Sul de Israel começaram na madrugada de ontem. Milhares de foguetes foram lançados da Faixa de Gaza. Em retaliação, as Forças Armadas israelenses atacaram alvos localizados no território controlado pelo grupo islâmico. Em dois dias, mais de 900 pessoas morreram e milhares estão feridas.
Em pronunciamento, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu lançou a operação Espadas de Ferro e chegou a convocar reservistas do Exército. “Estamos em guerra e vamos ganhar. O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu”, declarou.
De acordo com Netanyahu, Israel lançou ofensiva contra a Faixa de Gaza e recomendou que os israelenses se mantenham em local seguro. A recomendação é que as pessoas fiquem próximas a prédios e espaços protegidos.
O comandante militar do Hamas, Muhammad Al-Deif, divulgou mensagem gravada em que anunciava a operação Tempestade Al-Aqsa e afirmou que o grupo “alvejou as posições inimigas, aeroportos e posições militares de Israel”.
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