Hoje, Dia Mundial da Poesia, publicamos no portal ICL Notícias um poema de Carlos Drummond de Andrade. Esta seção resgata textos, imagens e sons que façam o leitor dar uma pausa na marcha imediata e angustiante dos fatos para refletir com autores geniais do Brasil e de outros países. Dessa vez, destacamos os versos de “Memória”, publicado no livro “Claro enigma”, de 1951.
Memória
(Carlos Drummond de Andrade)
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.
Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.
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