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Máquina de cigarro furtada de dentro da Cidade da Polícia é encontrada no RJ

Equipamento estava pintado com outras cores e foi localizado no Mercado São Sebastião, na zona norte
22/03/2024 | 15h52

Por Bruna Fantti — Folhapress

Uma operação da Corregedoria Interna da Polícia Civil, com apoio da Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas), recuperou nesta sexta (22) uma máquina que produz cigarros que havia sido furtada da Cidade da Polícia (Cidpol), na zona norte da cidade.

Apreendido em 2022 em uma operação contra o trabalho escravo, o equipamento foi levado para um galpão da Cidpol, que reúne as delegacias especializadas e onde a segurança é feita pelos próprios policiais civis. Há um inquérito em andamento para descobrir como a máquina, que pesa cerca de cinco toneladas e tem seis metros de comprimento, foi retirada do local sem questionamentos.

A máquina estava pintada de outras cores e foi localizada no Mercado São Sebastião, na Penha, distante cerca de 10 km de onde estava acautelada.

A informação sobre o local onde estaria a máquina chegou à polícia por meio de uma ligação ao Disque Denúncia, na noite desta quinta (21). Policiais, então, fizeram uma representação de busca e apreensão no plantão judiciário, e o juiz Orlando Eliazaro Feitosa deferiu a ação.

Máquina estava na Cidade da Polícia, na zona norte carioca (Foto: Reprodução)

O que diz a Polícia sobre a maquina de cigarros?

Em nota, a Polícia Civil afirma que a “Corregedoria-Geral da Polícia Civil (CGPOL), após investigação, localizou o equipamento e representou pelo mandado de busca e apreensão, que foi deferido pela Justiça. A ação contou com o apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco). A investigação está em andamento”.

O equipamento foi apreendido pela corporação em 8 de julho de 2022, durante operação em uma fábrica clandestina de cigarros em Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Na ocasião foram resgatados 23 paraguaios e um brasileiro em condições de trabalho análogas à escravidão, segundo informações do MPT (Ministério Público do Trabalho).

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