Por Karla Gamba
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), avalia se irá rescindir o acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. A rescisão não anula as provas que já foram entregues e confissões feitas em depoimentos.
A decisão de rever o acordo veio após a divulgação de áudios, publicados pela Revista Veja, em que Cid critica a Polícia Federal e o STF, e sugere que foi induzido a dar versões que agradasse os investigadores.
O conteúdo dos áudios fez com que Mauro Cid fosse convocado para prestar esclarecimentos ao juiz-auxiliar do caso, ligado ao gabinete de Alexandre de Moraes. Nesta sexta-feira (22), Cid esteve no STF e após o depoimento teve sua prisão decretada novamente por descumprimento de medidas cautelares e obstrução à Justiça.
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