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Jair Renan: réu por falsidade ideológica, documento falso e lavagem de dinheiro

Filho do ex-presidente e outros cinco são acusados de maquiagem financeira para obtenção de empréstimos
27/03/2024 | 19h34

A Justiça do Distrito Federal aceitou a denúncia do Ministério Público do e tornou réus Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente, e outras cinco pessoas. Todos são acusados de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. A decisão é da 5ª Vara Criminal e foi aceita neste segunda-feira (25).

A denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) acusa o filho do ex-presidente e outros réus, incluindo o seu ex-instrutor de tiros Maciel Alves de Carvalho, de forjar declaração de faturamento da RB Eventos e Mídia, de Jair Renan.

Ainda segundo o MPDFT, o objetivo era fornecer lastro a empréstimos bancários. Segundo a denúncia, entre 2022 e 2023, a empresa chegou a receber cerca de R$ 291 mil.

De acordo com a Justiça, estão presentes na denúncia “os requisitos necessários para dar início à persecução penal em juízo”. Após intimação, os réus terão até dez dias para apresentarem defesas por escrito.

“Não há dúvidas de que as duas declarações de faturamento apresentadas ao banco são falsas, por diversos aspectos, tanto material, em razão das falsas assinaturas do Técnico em Contabilidade […], que foi reinquirido e negou veementemente ter feito as rubricas, quanto ideológico, na medida em que o representante legal da empresa RB Eventos e Mídia fez inserir nos documentos particulares informações inverídicas consistentes nos falaciosos faturamentos anuais”, afirmaram os investigadores, no relatório final do caso.

Jair Renan — o 04 do ex-presidente — pretende de candidatar a vereador por Balneário Camboriú (SC) nas eleições deste ano. Foto: Reprodução

Jair Renan no MPDFT

No dia 20 de março, o MPDFT denunciou Jair Renan Bolsonaro e outras cinco pessoas por usarem documento falso para a obtenção de empréstimos bancários em nome de uma empresa de eventos.

De acordo com a acusação dos promotores de Justiça, números falsos que apontavam para um faturamento no valor de R$ 4,6 milhões no período de um ano, de 2021 a 2022, foram apresentados a instituições bancárias para a formalização dos empréstimos.

Foram, ao todo, segundo os investigadores, três operações realizadas pela empresa de Renan, a RB Eventos e Mídia. O primeiro foi de cerca de R$ 157 mil, o segundo de R$ 250 mil e o terceiro de R$ 291 mil.

 

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