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Lula afirma que ‘só por teimosia, Padilha vai ficar por muito tempo no ministério’

Presidente afirma que 'não tem ninguém melhor preparado para lidar com adversidade dentro do Congresso'
12/04/2024 | 20h18

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (12) que Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, vai permanecer no cargo “só de teimosia” e por não haver ninguém “mais bem preparado” para a pasta.

“Mas só de teimosia, o Padilha vai ficar por muito tempo nesse ministério. Não tem ninguém melhor preparado para lidar com adversidade dentro do Congresso Nacional”, afirmou Lula.

De acordo com Lula, o ministério ocupado por Padilha é como um casamento, em que os primeiros seis meses são maravilhosos.

“Depois, começa a ser um cargo muito difícil. (…) Chega um momento que começa a cobrar, o Padilha está na fase da cobrança”, acrescentou o presidente.

Lula em SP

As declarações foram dadas na inauguração da sede da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfevea), em São Paulo, um dia após as críticas do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) — deputado chamou Padilha de “incompetente“.

Padilha

Também nesta sexta-feira (12), Alexandre Padilha afirmou que não desceria ao nível dos ataques do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e que seu foco é seguir trabalhando com o Congresso para aprovar pautas de interesse do país.

“Não vou descer a esse nível”, disse Padilha, em entrevista antes de evento no Rio de Janeiro, um dia após Lira chamá-lo de “incompetente”.

Colegiado Arthur Lira

Sem citar Arthur Lira, Lula diz que Padilha é o mais preparado para o ministério (Reprodução)

Ataques

Padilha sofreu ataques de Lira nesta quinta (11), em resposta a reportagens sobre derrota na votação que manteve a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).

Lira acusou Padilha de vazar tese de que ele teria saído enfraquecido do episódio e o chamou de “desafeto” e “incompetente”. “Não existe partidarização, eu deixei bem claro que ontem a votação é de cunho individual, cada deputado é responsável pelo voto que deu. Não tem nada a ver”.

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Com Folhapress

 

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