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Greve: servidores da Educação devem receber hoje proposta de reajuste salarial

Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos está à frente das negociações
19/04/2024 | 05h00

O governo federal deve apresentar nesta sexta-feira (19) proposta de reajuste salarial para os servidores da Educação. Atualmente, funcionários técnico-administrativos e professores de cerca de 60 universidades e institutos federais estão em greve em todo o país.

O anúncio de uma nova proposta deverá ser apresentada pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGISP), Esther Dweck, que lidera a negociação com os servidores.

Na última terça-feira (17), o ministro Camilo Santana afirmou que o governo deve disponibilizar novos recursos para atender às demandas de todas as categorias em greve.

“O governo já sinalizou com recursos adicionais para que a gente possa negociar com os servidores técnicos e servidores, a questão, não só do plano [de cargos e salários], mas também do reajuste salarial para essa categoria”, garantiu Santana na ocasião.

O ministro também disse que o governo federal tem se esforçado para encerrar o movimento grevista e ressaltou que o MEC não tinha mais condições de, por conta própria, aumentar a proposta para os servidores.

“O orçamento do MEC não comporta nenhuma mudança mais de qualquer incremento, seja em pessoal ou para servidor. Então, será uma complementação orçamentária pelo espaço que o arcabouço fiscal já tem”, explicou o ministro.

Camilo Santana, no entanto, não antecipou valores que seriam reservados para os professores e técnicos administrativos das instituições federais de ensino.

Greve na Universidade do Triângulo Mineiro

Servidores parados na Universidade do Triângulo Mineiro. Foto: Reprodução

Greve

O primeiro dia da greve nacional de professores, na última segunda-feira (15), teve adesão de ao menos 21 instituições federais de ensino, segundo balanço do Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior).

Professores de universidades, centros de educação tecnológicas e institutos federais das cinco regiões do Brasil já haviam anunciado a paralisação. A categoria exige reajuste salarial de 22%, a ser dividido em três parcelas iguais de 7,06% — a primeira ainda para este ano e outras para 2025 e 2026.

Em nota, o MEC informou que busca alternativas de valorização dos servidores da educação. No ano passado, o governo federal promoveu reajuste de 9% para todos os servidores, argumentou a pasta.

 

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