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A assembleia-geral anual de acionistas da Petrobras promoveu nesta quinta-feira (25) eleição para as 11 vagas no Conselho de Administração (CA) e também decidiu sobre a distribuição de dividendos extraordinários referentes ao lucro da estatal em 2023.

Vão ser distribuídos 50% dos dividendos — cerca de R$ 21,95 bilhões, de um total de R$ 43,5 bilhões, apurados no ano passado. O Tesouro Nacional deve receber pelo menos R$ 6 bilhões para reforçar o caixa da União.

Os dividendos aprovados serão pagos em duas parcelas, em conjunto com valores remanescentes de dividendos ordinários. Os pagamentos serão nos dias 20 de maio e 20 de junho.

Petrobras: assembleia-geral vai decidir também composição do conselho da estatal. Foto: Divulgação

Petrobras: conselho

A assembleia-geral elegeu também a nova composição do conselho de administração. Foram mudados apenas dois membros de um total de 11 do colegiado. A escolha contou com a inclusão de integrante indicado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Rafael Ramalho Dubeux, atualmente secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, foi uma das novidades.

A assembleia elegeu ainda Jeronimo Antunes como novo conselheiro indicado pelos acionistas minoritários preferencialistas.

Pietro Mendes foi reconduzido como presidente do Conselho de Administração. Ele foi indicado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e é secretário de Petróleo e Gás do ministério.

Reunião

Para o Conselho escolhe entre 14 candidatos. O governo indicou oito, mas só deve manter seus seis assentos atuais. Dentre eles, o CEO da companhia, Jean Paul Prates, e o presidente do Conselho de Administração, Pietro Mendes.

Além de Prates e Pietro Mendes, devem continuar no Conselho Vitor Saback — secretário de Mineração do Ministério de Minas e Energia, Renato Galuppo — advogado e Bruno Moretti — subchefe de Análise Governamental da Casa Civil.

O Governo Lula também indicou Rafael Dubeux, secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, que deve ficar com a vaga atualmente ocupada por Sérgio Machado Rezende, ex-ministro de Ciência e Tecnologia dos primeiros governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Os minoritários tendem a seguir com 4 cadeiras e os empregados da estatal vão manter a conselheira Rosangela Buzanelli Torres.

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