O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), teve 89% de menções negativas nas redes sociais nos últimos 30 dias, segundo levantamento feito pelo analista de redes e colunista do ICL Notícias, Pedro Barciela.
Apenas 1% das menções foram positivas e 10% neutras (repercutindo notícias, informações relevantes).
“As menções negativas se devem à atuação do governador em resposta às enchentes no estado”, diz Barciela.
O analista contabilizou 713.300 citações a “Eduardo Leite” e 135.700 a “governador do RS” no X. Além disso, no Instagram/Facebook foram 14,7 milhões de interações geradas a partir de publicações que citam “Eduardo Leite” nos últimos 28 dias.
Para Barciela, a grande quantidade de citações tem sido registrada porque muitas pessoas começaram a seguir Leite, inclusive para buscar informações. “Interesse em saber pedidos para evacuação e por aí vai”, diz ele.
Na análise do pesquisador, essa quantidade de citações não pode ser avaliada como positiva, no estilo “falem mal, mas falem de mim”: “De maneira alguma, porque o Eduardo Leite não tem um agrupamento, um campo, que saia em defesa dele de maneira orgânica. Ele não tinha em 2022 quando tentaram emplacar o nome dele para a Presidência, ele não tem agora”
Segundo a visão de Barciela, o governador gaúcho é atacado pelos dois polos ideológicos. “O que acontece é: quando Eduardo Leite é tema ele é criticado por atores ligados ao campo antibolsonarista (por ser compreendido como um ator político que replica as ações bolsonaristas no Rio Grande do Sul, principalmente no campo ambiental neste episódio) e também pelo campo bolsonarista que não o enxerga como um deles”, acredita.
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