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Partidos e movimentos sociais de esquerda se reuniram na última sexta-feira (20), em evento no Centro do Rio de Janeiro, e lançaram o programa-movimento ‘Se a Cidade Fosse Nossa’. Objetivo é a criação de diversos espaços de discussão para o município, de olho nas eleições de 2024.

Capitaneado pelo PSOL, o encontro teve como mote ‘Outra cidade é possível’. O evento reuniu partidos como o PCdoB, Rede, PCB, UP, PV, além de parte do PT e do PSB. O encontro teve as presenças dos deputados Lindbergh Farias (PT), Jandira Feghali e Dani Balbi (PCdoB), Tarcísio Motta, Taliria Petrone e Chico Alencar (PSOL), entre outros.

“Estou convencido de que a esquerda tem que ter uma unidade no primeiro turno. O 8 de janeiro ainda não terminou. Essa turma está aí. Vem lá de trás da ditadura militar. O bolsonarismo é o nosso inimigo hoje. Pra derrotar o facismo somos nós, é a esquerda organizada. Temos que estar juntos numa candidatura de esquerda”, defendeu o deputado federal Lindbergh Farias (PT).

Para Jandira Feghali (PCdoB), o movimento ‘Se essa cidade fosse nossa’ possibilita a escuta das agonias, sonhos e desejos da população do Rio. Segundo ela, esquerda precisa construir com a sociedade um programa que fale com os trabalhadores.

“Um programa criado a partir das pessoas. Temos que compreender os riscos que a democracia ainda corre. Essa é a cidade mais plural e diversa do Brasil. A cidade é nossa, mas precisa que o nosso povo seja ouvido”, afirmou a deputada do PCdoB.

A ideia de um programa construído coletivamente foi também reforçada pela deputada estadual Dani Balbi. “Falta um programa de acesso à cultura popular, temos um governo de projeto de enriquecimento da elite que desmonta a máquina pública. Parabéns ao movimento para que possamos construir esse programa a muitas mãos”, acrescentou.

O deputado federal Tarcísio Motta ressaltou a importância de um processo de construção programática que forge uma aliança pela cidade do Rio. “Estamos aqui para iniciar um processo de elaboração programática e para construir uma aliança, não pelo toma lá dá cá”, destacou.

“Queremos uma cidade que não bata em camelô, que não desaproprie o morador injustamente, que tenha o plano de carreira da Saúde. Nosso chamado é pela unidade de esquerda. A democracia dos trabalhadores, jovens, negros, indígenas, periféricos, LGBTQIA+. Sonho que se sonha junto se torna realidade!”, finalizou Tarcício.

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