(Folhapress) — A defesa de Eurípedes Gomes Junior, presidente do Solidariedade, informou neste sábado (15) que ele se entregou à Polícia Federal (PF) em Brasília.
Eurípedes foi alvo de mandado de prisão em investigação sobre o desvio de R$ 36 milhões dos fundos partidário e eleitoral do Pros, legenda incorporada pelo Solidariedade, nas eleições de 2022.
Em nota, os advogados afirmaram que o político se licenciou das funções de dirigente partidário.
Disseram ainda que ele demonstrará “não só a insubsistência dos motivos que propiciaram a sua prisão preventiva, mas ainda a sua total inocência em face dos fatos que estão sendo apurados nos autos do inquérito policial em que foi determinada a sua prisão preventiva”.
A ação da PF, batizada de Fundo do Poço, prendeu seis pessoas, apreendeu cerca de R$ 26 mil em espécie e um helicóptero comprado pelo partido com verba pública.
Foram expedidos sete mandados de prisão, 45 de busca e apreensão e outros de bloqueio e indisponibilidade de bens pela Justiça Eleitoral no Distrito Federal.
Investigação da PF
De acordo com a investigação da Polícia Federal, Eurípedes Júnior e seus familiares fariam parte de uma suposta operação criminosa que desviou R$ 36 milhões do caixa do partido.
A organização se dividia em quatro núcleos: Núcleo Central (Núcleo Duro); Núcleo de pessoas interpostas (Laranjas); Núcleo Advogados e Núcleo de candidaturas laranjas no Distrito Federal.
Todas as pessoas listadas na decisão judicial como participantes do suposto esquema foram alvos de mandados. A informação é da CNN Brasil.
As apurações começaram a partir de uma denúncia feita por Marcus Vinicius Chaves de Holanda, que foi presidente do PROS. Ele acusou o ex-dirigente do partido Eurípedes Júnior de desviar cerca de R$ 36 milhões.
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