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Juíza da Flórida encerra processo contra Trump por apropriação de documentos sigilosos

Nomeada pelo próprio ex-presidente, Aileen Cannon afirmou que promotor não tinha autoridade para levar caso à Justiça
15/07/2024 | 13h19

Donald Trump obteve nova vitória nos tribunais dos Estados Unidos. A juíza Aileen Cannon, da Flórida, encerrou nesta segunda-feira (15) um processo em que o ex-presidente era acusado de reter documentos que seriam sensíveis à segurança nacional. Ainda cabe recurso da decisão.

De acordo com a juíza, o promotor do caso — Jack Smith — não tinha autoridade para remeter o processo à Justiça. A promotoria, no entanto, acusa Trump de reter documentos sigilosos na mansão de Mar-a-Lago, na Flórida, e de obstruir o governo federal de reaver os papéis.

Juíza inocenta assessores

Pela decisão de Aileen Cannon, o assessor pessoal de Trump, Walt Nauta, e o gerente da mansão de Mar-a-Lago, Carlos de Olivera, também ficaram livres da acusação de obstruir a investigação.

Com o encerramento do processo, Trump obteve nova decisão favorável em poucas semanas. No dia 1º de julho, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que o ex-presidente pode receber imunidade parcial nos processos que enfrenta nos tribunais.

A juíza Aileen Cannon foi nomeada apara o cargo pelo próprio Donald Trump, em 2020, quando o ex-presidente ainda estava à frente da Casa Branca.

Documentos sigilosos na casa de Mar-a-Lago, na Flórida. Foto: Reprodução

Trump: Processos

Donald Trump também responde a um processo movido pelo promotor Jack Smith no tribunal federal de Washington. Neste, o ex-presidente é acusado de questionar os resultados das eleições de 2020, quando perdeu para o democrata Joe Biden.

A defesa de Trump tem adotado a tática de tentar adiar todos os processos. O objetivo é apostar na eleição do ex-presidente em novembro. Se eleito para a Casa Branca, ficaria mais difícil a abertura de novos processos contra um presidente.

Atentado

No último sábado (13), Donald Trump foi alvo de um atentado durante comício no estado da Pensilvânia. A polícia identificou como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, o atirador que tentou assassinar o ex-presidente.

Segundo o FBI, Crooks residia no distrito de Bethel Park, na Pensilvânia. A área onde ele morava está localizada a cerca de 70 km de Butler, onde ocorria o comício de Trump. O FBI acredita que o atirador agiu sozinho, mas está investigando se outras pessoas estiveram envolvidas no crime.

 

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