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Depois de mandar ontem duas toneladas de arroz, farinha de milho e leite em pó como ajuda humanitária aos palestinos da Faixa de Gaza em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) informou que pretende enviar 100 toneladas de alimentos para a região.

“Junto com o Ministério das Relações Exteriores, que trabalhou muito para garantir esse primeiro envio, vamos seguir enviando outras toneladas de alimentos. Nossa meta é chegar a 100 toneladas, 100 mil quilos doados pelas famílias da reforma agrária ao povo de Gaza”, destacou Cassia Bechara, integrante da direção nacional do MST.

Famílias assentadas de todo o país participam da ação solidária. Entre os alimentos enviados nesta segunda, por exemplo, estão caixas de leite Terra Viva, da Cooperoeste (Santa Catarina); arroz da Cooperativa Terra Livre e da Cooperavi (ambas do Rio Grande do Sul); e farinha de milho Terra Conquistada, do Ceará.

“Todas as familias Sem Terra acampadas e assentadas estão mobilizadas na solidariedade à luta do Povo Palestina e às vitimas em Gaza. Tanto a partir da doação de alimentos, mas também na construção de diversos tipos de atividades, atos e mobilizações, destacou Bechara.

O Movimento participa ainda de campanhas internacionais de arrecadação de fundos para as famílias camponesas de Gaza, organizadas pela União de Trabalhadores Agrícolas da Palestina, organização integrante da Via Campesina Internacional. O MST apela pela abertura urgente de um corredor de ajuda humanitária para Gaza.

“As pessoas que não estão morrendo por causa dos bombardeios estão sob profundo risco de morrer de fome, por falta de água potável, falta de alimentação. Agora, nesse momento, o central é exigir o cessar-fogo e garantir a solidariedade à população de Gaza”, complementou Bechara.

Com Brasil de Fato

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