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Morre bebê que usou respirador improvisado com embalagem de bolo no RN

Com improviso, médica conseguiu socorrer criança de 3 meses até que ela fosse transferida para Natal
30/07/2024 | 19h27

Por Folhapress

O bebê que usou uma embalagem de bolo como uma máscara de oxigênio improvisada morreu nesta terça-feira (30) em Natal, no Rio Grande do Norte. A criança, que estava internada, morreu durante a manhã.

“Ele estava em melhora clínica, mas teve uma intercorrência na manhã de hoje [30] que, infelizmente, resultou no óbito”, afirmou a assessoria do Hospital Varela Santiago.

O bebê havia deixado a UTI em 13 de junho. Na ocasião, a médica Silvana Braga, coordenadora técnica do hospital, disse que o bebê apresentava “melhora progressiva”.

“Ainda fazendo uso de suplementação de oxigênio em cateter nasal, mas já recebeu alta da nossa UTI pediátrica”, completou.

O menino havia sido encaminhado para uma das enfermarias do hospital. A médica acrescentou que o paciente continuaria recebendo “todo o cuidado”.

O Hospital Varela Santiago lamentou a morte e informou que divulgará mais informações amanhã (31). A reportagem não localizou a família do bebê porque os nomes não foram divulgados. O espaço segue aberto para manifestação.

Bebê

A máscara foi improvisada por equipe médica. O Hospital Municipal Aluízio Bezerra, onde a criança estava antes de ser transferida ao Varela Santiago, improvisou a embalagem de bolo para auxiliar na respiração da criança.

O bebê foi hospitalizado com problemas respiratórios graves. Ele deu entrada na unidade de saúde no dia 8 de junho. Os pais reportaram que a criança estava com “desconforto respiratório” e apresentava sintomas de congestão nasal, febre, rinorreia (corrimento excessivo do muco nasal), vômitos e diarreia. As informações são da Prefeitura de Santa Cruz.

Equipe médica responsável pelo atendimento da criança deu diagnóstico de bronquiolite. Como o hospital municipal não é referência em UTI pediátrica, o município solicitou a transferência do bebê para uma unidade de saúde equipada para atendê-lo. Entretanto, o bebê piorou durante a espera e foi necessário fazer a máscara de oxigênio improvisada para garantir a segurança da criança.

A reportagem tentou contato com a Prefeitura de Santa Cruz sobre a falta de máscara de oxigênio no hospital municipal. Se houver resposta, o texto será atualizado.

 

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