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Maduro ordena patrulhamento policial e militar por todo país na Venezuela

O presidente reeleito determinou patrulhamento após aumento dos protestos no país; oposição contesta resultados eleitorais
31/07/2024 | 06h55

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, determinou o patrulhamento policial e militar em toda a Venezuela a partir da quarta-feira (31). Na terça-feira (30), o presidente expediu a ordem função dos protestos contra os resultados eleitorais da eleição presidencial de domingo (28).

Os protestos começaram na segunda-feira (29), depois que a autoridade eleitoral da Venezuela, Centro Nacional Eleitoral (CNE), declarou que Maduro havia conquistado um terceiro mandato com 51% dos votos.

Maduro atribuiu as manifestações ao adversário Edmundo Gonzalez e à líder da oposição Maria Corina Machado. Protestos eclodiram na Venezuela, após o anúncio dos resultados que deram a vitória ao presidente.

Patrulhamento reage a protestos

A oposição contesta os resultados do órgão eleitoral e diz que Edmundo Gonzalez teve mais que o dobro de votos que Maduro, com base nas contagens de 90% dos votos que conseguiu acessar.

Ao menos 749 pessoas foram presas devido aos protestos na Venezuela, segundo informou o procurador-geral do país, Tarek William Saab, nesta terça-feira (30). Além disso, 11 pessoas morreram, de acordo com a ONG Fórum Penal.

O candidato derrotado Edmundo González e Maria Corina Machado, líder oposicionista

Na terça-feira (30), tanto Maduro quanto seu principal aliado legislativo acusaram Gonzalez e Machado de fomentar a violência após a votação. O presidente declarou que manifestantes da oposição espancaram civis e iniciaram incêndios, exigindo que Gonzalez responda por eles.

“Pare com a violência, Sr. Covarde!”, gritou o presidente após dizer que Gonzalez e Machado deveriam ser responsabilizados.

Muitos países pediram à Venezuela que tornasse pública a contagem dos votos e fontes americanas disseram que Washington estava considerando novas sanções a indivíduos ligados à eleição, a menos que houvesse maior transparência.

 

SAIBA MAIS:

Cresce pressão para CNE divulgar atas da eleição da Venezuela

 

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