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Lula decreta GLO nos portos e aeroportos do Rio de Janeiro e de São Paulo

Medida fica em vigor até maio de 2024 e serão empregados 3,7 mil agentes das Forças Armadas e das polícias Federal e Rodoviária Federal. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná receberão reforço na fronteiras
01/11/2023 | 18h24

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou hoje um pacote de medidas para combater a atuação do crime organizado nos estados brasileiros. A principal ação é a decretação de uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) nos portos e aeroportos do Rio de Janeiro e de São Paulo até maio 2024. Serão empregados 3,7 mil agentes das Forças Armadas e das polícias Federal e Rodoviária Federal.

Segundo Lula, o decreto estabelece a criação de uma operação integrada especificamente para os portos do Rio de Janeiro e Itaguaí, no Estado do Rio de Janeiro, e de Santos, em São Paulo, além dos aeroportos do Galeão (RJ) e Guarulhos (SP).

“A violência que nós temos assistido tem se agravado a cada dia que passa e nós resolvemos tomar uma decisão fazendo com que o governo federal participe ativamente para que a gente possa ajudar os estados e o Brasil a se livrarem do crime organizado, da quadrilha, do tráfico de drogas e armas, disse Lula.

O presidente também anunciou que o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o governo do Estado do Rio de Janeiro vão implantar o Comitê Integrado de Investigação Financeira e Recuperação de Ativos (Cifra). “Objetivo é enfraquecer o poder financeiro das quadrilhas”, acrescentou Lula.

Lula anunciou ainda que militares da Marinha, junto com a Polícia Federal, vão ampliar a atuação no Lago de Itaipu, no Paraná. As fronteiras do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e também do Paraná serão reforçadas com militares do Exército e agentes da PF.

O anúncio da assinatura da GLO no Palácio do Planalto reuniu os ministros José Mucio (Defesa), Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) e Rui Costa (Casa Civil). Também participaram os ministros da Marinha, almirante Marcos Olsen; do Exército, general Tomás Paiva; e da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, além do diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.

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