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Ibovespa sobe 1,36% e bate recorde histórico aos 135.777 pontos

Já o dólar comercial fechou o dia em queda forte, de 1,07%, vendido a R$ 5,409
20/08/2024 | 05h36

Por Redação ICL Economia*

O Ibovespa renovou o recorde de fechamento, nesta segunda-feira (19), ao encerrar o pregão com alta de 1,36%, aos 135.777 pontos. No momento mais alto do dia, o principal indicador da Bolsa brasileira chegou a registrar 136.179 pontos, perdendo um pouco do fôlego antes do fechamento.

Anteriormente, a máxima de fechamento era de 134.193,72 pontos, apurada em 27 de dezembro de 2023. No mês, o Ibovespa já avança 6,37%. No acumulado do ano, também registra ganhos de 1,19%.

Segundo analistas, a renovação da máxima se deve ao mercado externo e à expectativa de queda de juros nos Estados Unidos. Os agentes acreditam que o Fed (Federal Reserve, o banco central estadunidense) vai mesmo cortar os juros na reunião de setembro. Só resta saber se em 0,50 ponto percentual ou 0,25 p.p.

Juros menores nos Estados Unidos têm reflexos positivos pelo mundo. Os investidores saem do Tesouro americano em busca de melhores rentabilidades e vão para países emergentes, como o Brasil. Isso ajuda a diminuir a cotação do dólar e a baixar a inflação.

Ainda nos EUA, começa nesta semana o simpósio do Fed em Jackson Hole, no Wyoming, evento que reúne a nata do mercado financeiro mundial. Na sexta-feira (23), está previsto o discurso do presidente da autoridade monetária norte-americana, Jerome Powell.

Fatores externos e internos no Ibovespa

A perspectiva de que o Fed começará a diminuir os juros no próximo mês, combinada a uma avaliação de modo geral positiva da temporada de balanços no Brasil, tem contribuído para a performance recente do Ibovespa.

No campo corporativo, as principais contribuições positivas para o indicador vieram da Vale, com a alta do minério de ferro, e Bradesco, com upgrade (elevação de recomendação) do Goldman Sachs.

Em segundo plano, foi divulgado hoje o Boletim Focus do Banco Central. A mediana dos analistas consultados para a publicação aponta alta nas previsões de inflação, do PIB (Produto Interno Bruto) e do câmbio neste ano.

É o primeiro boletim após a divulgação do IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) do Banco Central na semana passada. O indicador veio bem acima das expectativas de analistas.

Dólar

O dólar comercial fechou o dia em queda forte, de 1,07%, vendido a R$ 5,409.

Mercado externo

As bolsas de Wall Street fecharam com alta hoje, após acumular o maior ganho percentual semanal do ano na semana passada, com investidores concentrados na convenção do partido Democrata e no próximo simpósio econômico de Jackson Hole.

O S&P 500 fechou com alta de 0,97%, aos 5.608,30 pontos; o Nasdaq, +1,39%, para 17.876,77 pontos; e o Dow Jones, +0,57%, para 40.892,33 pontos.

 

*Com informações das agências de notícias

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