Por Chico Alves
Ao comentar sobre o ataque feito pelas forças militares de Israel a ambulâncias que estavam em um comboio, em Gaza, o jornalista Jorge Pontual, da Globonews, defendeu a ação. A alegação das autoridades israelenses é de que havia um integrante do Hamas em um dos veículos, mas o bombardeio causou morte de vários cidadãos civis.
“Atacar terroristas do Hamas é um direito que Israel tem. Se eles estavam em uma ambulância, infelizmente era isso que Israel tinha que fazer: alvejar esses seus inimigos”, disse Pontual. “Morreram pessoas que estavam perto, que não eram só os do Hamas. Isso é um exemplo de como é complicada essa situação”.
Essa fala do jornalista o levou ontem à noite aos trend topics da rede social X, onde continuava no início da manhã de hoje. A grande maioria dos comentários condena o posicionamento de Pontual, com a argumentação de que ele apoia o genocídio do povo palestino.
Para o jornalista, forças israelenses fizeram certo ao atacar ambulância em Gaza, causando morte de civis. “Atacar terroristas do Hamas é um direito que Israel tem. Se eles estavam em uma ambulância, infelizmente era isso que Israel tinha que fazer: alvejar esses seus inimigos”. pic.twitter.com/6ZCV8jKYdn
— Chico Alves (@ChicoAlvesRio) November 4, 2023
Em outro trecho do comentário de ontem, o jornalista da Globonews diz que Israel esperava ter o apoio internacional em suas ações, uma vez que foi vítima de terroristas do Hamas.
“Infelizmente, as manifestações na Europa, nos Estados Unidos (…) e em outros lugares também têm sido basicamente pró-Hamas”, afirmou. Na verdade, as manifestações que acontecem em vários países ocidentais são contra o massacre de civis em Gaza, e não “pró-Hamas”, como ele disse.
Não é a primeira vez que Pontual causa reação por posicionar-se a favor dos ataques de Israel contra civis. “Pedir um cessar-fogo agora é ajudar o Hamas”, disse ele, no dia 13 de outubro. Além disso, Pontual opinou que não há comparação possível entre as vítimas do ataque terrorista do Hamas em Israel com as vítimas civis dos bombardeios das forças israelenses.
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