O repórter da Intercept Brasil, Paulo Motoryn, revelou, no programa Em Detalhes, pormenores da reportagem sobre o monitoramento ilegal realizado pela Abin, Agência Brasileira de Inteligência, durante o Governo Bolsonaro. Na investigação, Paulo descobriu o uso ilegal de um software (Auguri) da agência por um agente.
Em sua participação no programa de ontem, segunda-feira (6), Motoryn também revelou ter sofrido intimidação por parte do agente por recusar-se a minimizar a história de conflito de interesses e publicar o relatório sobre o Auguri.
As revelações provocaram a mobilização de órgãos e agentes públicos a fim de investigar.
“Passou a tentar me intimidar, tentar minimizar a história de conflito de interesses, a gente acabou segurando a história por um tempo porque nossa prioridade era identificar esses softwares espiões, e publicamos a reportagem do Auguri. Mas, quando um agente é preso por abrir uma empresa com o pai, a gente se sente na obrigação de dizer que há um outro agente, no alto escalão da gestão bolsonarista, que fez a mesma coisa”, explicou o repórter.
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