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Empresário investigado com Gusttavo Lima tem 3 ferraris e atua no mercado de luxo

Empresário teve sua ordem de prisão revogada pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão na manhã de quarta-feira (25)
26/09/2024 | 07h37

Por Artur Búrigo 

(Folhapress) — O empresário Boris Maciel Padilha, alvo de mandado de prisão na mesma decisão que pediu a detenção do cantor Gusttavo Lima, se apresenta nas redes sociais como um empresário do ramo de alto luxo e marca presença nos bastidores dos shows do cantor.

Assim como aconteceu com o sertanejo, o empresário teve sua ordem de prisão revogada pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão na manhã de quarta-feira (25).

O magistrado reverteu decisão da juíza Andrea Calado da Cruz. Na segunda (23), ela havia decretado a prisão do empresário por supostamente ter atuado na ocultação de recursos provenientes de jogos ilegais da casa de apostas Esportes da Sorte e do seu dono, Darwin Henrique da Silva Filho.

A defesa de Darwin Henrique da Silva Filho disse que ainda analisa a decisão para poder se pronunciar.

Já a defesa de Boris Padilha afirmou que ele atua no mercado de bens de luxo há mais de 30 anos e sempre agiu de maneira séria e honesta ao longo de sua vida pessoal e profissional.

“A revogação de sua prisão cautelar restabeleceu um sentimento de justiça, bem como o estrito cumprimento das normas processuais penais. É lamentável que uma decisão que decrete a prisão preventiva não respeite critérios mínimos estabelecidos em lei, como também seja contrária ao posicionamento do próprio Ministério Público”, disse o advogado Rafael Maluf, em nota.

Empresário

Padilha tem dez empresas ativas ligadas a seu nome, sendo nove delas em Santa Catarina e uma em Pernambuco. (Foto: Reprodução)

Na decisão, a juíza cita informação da Polícia Civil de que Boris Padilha teria recebido dois empréstimos de Darwin Filho no ano passado no valor de R$ 10 milhões. Ela afirma que o empresário não precisaria desses empréstimos por possuir veículos de luxo registrados em seu nome cujos valores ultrapassam os R$ 40 milhões.

Padilha tem dez empresas ativas ligadas a seu nome, sendo nove delas em Santa Catarina e uma em Pernambuco. A Folha apurou que ele tem relações comerciais com empresas do mercado de alto luxo do litoral catarinense, como construtoras e revendas de veículos em Balneário Camboriú.

Em suas redes sociais, ele publica fotos de iates, carros e aeronaves de luxo e também tem vídeos nos bastidores de shows de Gusttavo Lima.

Entre os veículos registrados em seu nome que foram citados pela juíza estão três da marca Ferrari, dois da Rolls Royce e dois Bentley. A reportagem também encontrou dois helicópteros registrados sob sua propriedade, um fabricado em 2010 e outro em 2024.

No caso de Boris Padilha, assim como na ordem de prisão de Gusttavo Lima e na de soltura da influenciadora Deolane Bezerra, a juíza acatou as recomendações da Polícia Civil e foi contra a posição do Ministério Público de Pernambuco. As três decisões foram reformadas pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que seguiu os posicionamentos da Promotoria.

Operação

As investigações da Operação Integration miram uma suposta organização criminosa que estaria envolvida em jogos ilegais e lavagem de dinheiro e teria movimentado quase R$ 3 bilhões.

 

SAIBA MAIS:

Assessoria confirma shows de Gusttavo Lima após revogação de ordem de prisão

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