“Em média, uma criança é morta a cada 10 minutos na Faixa de Gaza”. É o que revela o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus. A informação é da agência de notícias Reuters.
Segundo Ghebreyesus, “nenhum lugar e ninguém está seguro”. Ele acrescentou que metade dos 36 hospitais da Faixa de Gaza e dois terços dos centros de saúde primários não estão funcionando.
De acordo com o diretor-geral da OMS, hospitais e outras unidades de saúde que ainda estão em funcionamento, operam muito além de suas capacidades. Ghebreyesus diz que o sistema de saúde está “de joelhos”.
“Corredores de hospitais abarrotados de feridos, doentes, moribundos. Necrotérios lotados. Cirurgias sem anestesia. Dezenas de milhares de pessoas deslocadas se abrigando em hospitais”, disse.
BRASILEIROS
Hoje, o embaixador do Brasil na Palestina, Alexandre Candeas, informou que a saída dos 34 brasileiros que atualmente estão em Rafah, no Sul da Faixa de Gaza, dependia da passagem de um comboio de ambulâncias com feridos.
“Seguimos monitorando a possibilidade de reabertura da fronteira. O pré-requisito para isso é a passagem do comboio de ambulâncias”, disse Candeas.
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