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Operação para repatriar brasileiros do Líbano é adiada

Governo diz que falta segurança aos comboios terrestres até o aeroporto de Beirute
04/10/2024 | 09h37

Por Agência Brasil

A Operação Raízes de Cedro, que vai repatriar brasileiros que estão no Líbano, será adiada. Inicialmente, a volta de 220 cidadãos brasileiros começaria nesta sexta-feira (4), mas por falta de segurança para transportar essas pessoas até o aeroporto, a operação não ocorrerá.

“Em consequência da necessidade de medidas adicionais de segurança para os comboios terrestres que se dirigirão ao aeroporto da capital libanesa, a operação do primeiro voo brasileiro de repatriação não ocorrerá no dia de hoje. Novas informações sobre o voo serão prestadas ao longo do dia”, informou nota do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

Na madrugada de hoje, pelo menos um ataque israelense atingiu as proximidades do perímetro do aeroporto internacional de Beirute, de acordo com uma fonte do Ministério dos Transportes e Obras Públicas do Líbano.

Objetivo é tirar 500 pessoas do Líbano por semana

O objetivo do governo brasileiro é repatriar cerca de 500 pessoas por semana, com prioridade de embarque para idosos, mulheres, crianças e pessoas com necessidades médicas. Ao todo, cerca de 21 mil brasileiros residem no Líbano. Na terça-feira (1°), o governo brasileiro informou que pelo menos 3 mil procuraram a Embaixada em Beirute com pedido de repatriação.

Ataques próximos ao aeroporto de Beirute, no Líbano, adiaram a repatriação de brasileiros (Foto: Reuters)

Pelo menos um ataque israelense na madrugada de sexta-feira (horário local) atingiu as proximidades do perímetro do aeroporto internacional de Beirute. Com cerca de 1 milhão de pessoas impactadas, Imran Riza, coordenador humanitário da ONU, afirmou que o ritmo de deslocamento da população libanesa excedeu os piores cenários desde 23 de setembro, e que a infraestrutura civil tem sofrido muitos danos.

 

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