No ICL Notícias — 2ª Edição, o historiador Castro Rocha comenta o desfecho da anistia realizada por Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros após tentativas de golpe: outra tentativa de golpe, ainda mais ferrenha. O segundo golpe resultou na ditadura militar de 1964, e o anistiado capitão João Paulo Burnier se tornou um dos piores torturadores do período.
“Quando nós não temos memória histórica o pior pode acontecer. A anistia que estão propondo para os golpistas, tanto para aqueles que já estão presos, é cortina de fumaça. O que eles querem é mais uma vez blindar generais como Walter Braga Neto, Augusto Heleno, Almirante Garnier, todos os golpistas que precisam ser julgados, devem ter pleno direito de defesa mas precisam ser julgados; se forem condenados, têm que ir para a prisão. E, claro, o chefe de todos, o golpista maior, que passou 4 anos conspirando para acabar com a democracia no Brasil: Jair Messias Bolsonaro. Se essa anistia passar nós vamos ter uma rede viva do que aconteceu de pior na Ditadura Militar brasileira”, afirma Castro Rocha.
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