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Novas regras do Pix: saiba como liberar o limite de um aparelho novo

Medidas do Banco Central têm o objetivo de minimizar fraudes e trazer mais segurança
04/11/2024 | 21h25

As novas regras do Banco Central (BC) para o Pix entraram em vigor na última sexta-feira (1º). As medidas têm o objetivo de minimizar fraudes e trazer mais segurança.

As mudanças promovidas pelo Banco Central (BC) limitam os valores a serem transferidos por celulares ou computadores não cadastrados, ou seja, que nunca realizaram uma transação via Pix.

Esses aparelhos terão transferência limitadas a: R$ 200 por transação; R$ 1.000 na soma de todas as transações no dia. Os limites valem até que o usuário confirme junto ao banco que aquele novo aparelho pode ser liberado para transações maiores.

As instituições financeiras também terão novas regras, com uma série de ações de gerenciamento de risco e de prevenção à fraude a serem implementadas.

Como liberar um valor maior de transferência?

Para liberar um limite maior, o usuário precisará procurar a opção para fazer o gerenciamento de dispositivos no aplicativo de sua instituição financeira. Em seguida, basta solicitar o cadastramento.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta que toda a comunicação direta com o cliente sobre as novas medidas será feita dentro do dispositivo de acesso (celular ou computador) já usado para iniciar as transferências Pix.

Normalmente, cada aplicativo de banco tem seus próprios limites de transferência via Pix. Os clientes podem solicitar aumento ou redução desses limites de acordo com suas necessidades.

“Os limites podem ser determinados, por exemplo, para transferências diurnas ou noturnas, para contatos salvos do cliente, para pessoas jurídicas ou para pessoas que não estão cadastradas”, disse a Febraban.

Medidas do Banco Central têm o objetivo de minimizar fraudes e trazer mais segurança. (Foto: Agência Brasil)

Instituições financeiras

Na página do Banco Central na internet há ainda outras orientações para que a movimentação de dinheiro via Pix seja feita com segurança. Os bancos passarão a ter que:

  • Utilizar solução de gerenciamento de risco de fraude que contemple as informações de segurança armazenadas no Banco Central e que seja capaz de identificar transações atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente.
  • Disponibilizar, em canal eletrônico de acesso amplo aos clientes, informações sobre os cuidados que os clientes devem ter para evitar fraudes.

O Banco Central espera que, em caso de cliente que tenha cometido fraudes anteriormente, os bancos:

  • Encerrem o relacionamento; ou
  • Usem limite diferenciado para autorizar transações iniciadas, além de bloqueio para transações recebidas.

Pix

O Pix, em 6 de setembro deste ano, bateu recorde e chegou a 227,4 milhões de transações num único dia. No total, foram movimentados mais de R$ 118 bilhões.

A modalidade de pagamentos instantâneos foi criada em novembro de 2020, e até agosto deste ano tinha mais de 168 milhões de usuários, sendo 153 milhões de pessoas físicas e 15 milhões de pessoas jurídicas.

 

SAIBA MAIS:

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