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O Ibovespa fechou com alta considerável de 0,69%, nesta terça-feira (26), aos 129.922,38 pontos, avanço de 879,76 pontos.

O avanço ocorreu apesar de o pacote de corte de gastos estar pronto (segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad), mas ainda não ter sido anunciado; e de o IPCA-15, considerado a prévia da inflação, ter vindo com aumento de 0,62% em novembro, puxado pelos alimentos.

Ao que tudo indica, está desenhado o cenário que confirma alta de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, na reunião de dezembro do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), como prevê a mediana do mercado financeiro na última edição do Boletim Focus. Se confirmado o prognóstico, a taxa Selic encerrará o ano em 11,75%.

Ao menos dois acontecimentos externos chamaram a atenção dos analistas hoje. O primeiro, foi a decisão do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de que aumentará em 25% as taxas sobre produtos canadense e mexicanos, e de mais 10% sobre os chineses. As medidas derrubaram as bolsas europeias. As asiáticas também sentiram o baque.

O segundo tema foi a divulgação da ata da última reunião do Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano), que sinaliza abordagem mais gradual para cortar taxas. Com isso, é aguardada uma pausa no corte de juros a partir de janeiro.

Na esfera corporativa e diplomática, acabou a novela em torno do boicote contra o Carrefour Brasil, depois que o CEO da matriz francesa, Alexandre Bompard, emitiu comunicando pedindo desculpas ao Brasil depois da “confusão” em torno da suspensão de compra de carnes de frigoríficos brasileiros. Depois do anúncio, as ações da rede varejista (CRFB3) encerraram o dia com forte alta de 3,28%.

Dólar

O dólar comercial ficou próximo da estabilidade pelo segundo dia consecutivo, mas agora no campo positivo, com alta de 0,04%, cotado a R$ 5,808. Os DIs (juros futuros) fecharam o dia com quedas por toda a curva.

Mercado externo

Wall Street passou o dia repercutindo o anúncio de Donald Trump de sobretaxar produtos canadenses, mexicanos e chineses e, também, a ata do Fed (Federal Reserve, o banco central estadunidense).

O Dow Jones subiu 0,28%, aos 44.860,31 pontos; o S&P 500, +0,57%, aos 6.021,63 pontos; e o Nasdaq, 0,63%, aos 19.174,30 pontos.

 

 

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