Sobre o caso do assassinato da vereadora Marielle Franco, em março de 2018, o novo secretário de Segurança do Rio, o delegado aposentado da Polícia Federal, Victor dos Santos, afirmou ser possível que o mandante do crime pode não ser identificado. Ao RJ1, da TV Globo, nesta segunda-feira (4), o delegado disse que as polícias terão apoio para seguir com a investigação.
“É uma investigação que já demora muito tempo. Não tenho conhecimento específico do que já foi produzido. Mas o que eu quero dizer é o seguinte: por parte da Secretaria de Segurança Pública, o recado – tanto para a Polícia Militar quanto para a Polícia Civil – é de que há total transparência e apoio para aquele que esteja desenvolvendo essa investigação. O que todos nós queremos é a verdade.”
Entretanto, sobre apontar o mandante do crime, Victor dos Santos afirmou que pode não ser possível encontrar o autor.
“E a verdade tem que chegar mesmo que seja, no final, para dizer que não foi possível encontrar o autor. Pode acontecer. Porque a gente não tem controle sobre o que acontece na investigação”, completou.
A morte de Marielle
A vereadora do PSOL Marielle Franco e o motorista dela, Anderson Gomes, foram executados em 14 de março de 2018, no Estácio, na região central do Rio. No ano seguinte ao crime, o policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz foram presos, apontados como executores do crime.
Até a última atualização desta reportagem, não foi esclarecido quem foi (ou quem foram) o mandante (ou mandantes) do assassinato.
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