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Relatório aponta que 2023 é considerado o mais quente dos últimos 174 anos

Levantamento da Organização Meteorológica Mundial (OMM) e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostra que temperatura média da superfície global está 1,4°C maior do que registrada no período de 1850/1900
05/12/2023 | 17h16

O ano de 2023 já é considerado o mais quente da história, de acordo com informações de um relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM), desenvolvido em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Neste ano, a temperatura média da superfície global está 1,4°C acima da média de 1850/1900.

Nos últimos dois anos mais quentes da história, 2016 e 2020, a temperatura média esteve 1,29°C e 1,27°C acima da média, respectivamente. De acordo com o relatório, os últimos nove anos, de 2015 a 2023, serão os mais quentes da história.

A média global de temperatura nos últimos dez anos, de 2014 a 2023 (até outubro), ficou 1,19°C acima da média de 1850 a 1900, consolidando-se como a década mais quente já registrada.

Com os impactos de um El Ninõ severo, o ano de 2023, no Brasil, também já é um dos mais quentes desde a década de 1960. De julho a outubro, as temperaturas ficaram acima da média histórica. Em setembro, foi registrado o maior desvio desde 1961, com uma temperatura 1,6°C acima da média histórica no período de 1991 a 2020.

No mês de novembro, o Brasil viveu uma das maiores ondas de calor da história,  com 12 dias seguidos de temperaturas acima da média e temperaturas recorde em diversas cidades, como Rio de Janeiro e São Paulo.

O Inmet prevê que as temperaturas elevadas devem continuar durante o verão brasileiro, que vai de dezembro deste ano a março de 2024. A previsão é de que as temperaturas fiquem de 0,5°C a 1°C acima da média, com destaque para as regiões Norte e Nordeste.

 

 

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