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Senador Randolfe afirma que o governo pretende enviar segunda parte da reforma tributária ao Congresso em agosto

De acordo com o senador, a próxima etapa da reforma tributária deve ser composta, por exemplo, por novas regras para impostos que incidem sobre a renda.
14/07/2023 | 20h35

O governo federal pretende enviar a segunda parte da reforma tributária à Câmara dos Deputados ainda em agosto, afirmou ontem (13) o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (AP). Segundo a reportagem do G1, a expectativa de Randolfe é de que o Congresso receba o texto já no próximo mês, com tramitação iniciada pela Câmara.

De acordo com a reportagem, a expectativa do senador é de que o texto da segunda parte da reforma tributária seja composto por leis complementares, por exemplo, para regulamentar temas incluídos na PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que já tramita no Congresso.

O texto, segundo ele, também deve incluir novas regras para impostos que incidem sobre a renda.

O governo acredita que a sonegação vai cair com a mudança no sistema de impostos na nova reforma tributária. Isso equilibraria as exceções. 

A primeira etapa da reforma tributária tem foco nos impostos sobre o consumo: PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS

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Crédito: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

A primeira etapa da reforma tributária, aprovada pela Câmara no último dia 7 de julho, tem foco nos impostos sobre o consumo – PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS, que devem ser simplificados em apenas dois tributos. O texto ainda vai tramitar no Senado e, se houver mudanças significativas, pode voltar para a Câmara.

O governo tenta reverter algumas exceções incluídas pela Câmara no texto da reforma. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o Senado pode deixar o texto “mais redondo, sem tantas exceções”.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que “talvez fosse bom concentrar as energias na reforma constitucional, em matéria tributária, que foi aprovada pela Câmara e agora está no Senado com o senador Eduardo Braga”.

Segundo Pacheco, concentrar os esforços seria o melhor cenário, “mas sem prejuízo, evidentemente, de boas ideias que possam ser encaminhadas e que sejam complementares a esse esforço conjunto que nós temos de ter um sistema tributário equilibrado”.

Redação ICL Economia
Com informações do G1 das agências de notícias

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