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Os índices futuros dos EUA operam em alta nesta sexta-feira (5), na volta do feriado do Dia da Independência, com investidores à espera de dados do mercado de trabalho (payroll). Pela projeção do consenso LSEG, é esperada desaceleração para 180 mil postos, número menor que o apontado no mês anterior. A expectativa é de aumento de 3,9% do ganho médio por hora em relação ao ano anterior, o menor em três anos.

Hoje, será divulgado o payroll, que trará os números da geração de emprego no país em junho, um dos mais importantes dados para medir a temperatura da economia no país. O relatório é usado pelo Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) para balizar a política monetária norte-americana.

Na Europa, as ações também operam no campo positivo, com os investidores repercutindo o resultado das eleições no Reino Unido, em que o Partido Trabalhista venceu majoritariamente as eleições históricas.

O partido de Keir Starmer passou de 400 dos 650 assentos na Câmara dos Comuns, garantindo sua esperada vitória.

Ainda no radar, John Williams, presidente do Fed de Nova York, fala durante a sessão de hoje.

Por aqui, o governo pediu à Câmara urgência para a tramitação do projeto de regulamentação da reforma tributária, que vale também para o Senado. Com isso, os senadores terão 45 dias para votar o texto após a aprovação pelos deputados.

Brasil

Com volume de negócios baixo devido ao feriado da Independência nos EUA, o Ibovespa fechou o pregão de quinta-feira (4) com alta de 0,40%, aos 126.163,98 pontos.

O bom humor do mercado começou ontem (3), depois que o governo federal anunciou que vai conter gastos na ordem de quase R$ 26 bilhões.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o presidente Lula determinou o cumprimento do arcabouço fiscal “a todo custo” e autorizou a equipe econômica a cortar R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias identificadas em algumas pastas − movimento que tem sido referido em Brasília como “pente-fino” sobre possíveis distorções em benefícios sociais.

Por sua vez, o dólar caiu 1,46%, a R$ 5,48, após ter caído anteontem 1,71%. Os DIs (juros futuros) também recuaram.

Europa

Por aqui, as bolsas europeias operam no campo positivo, enquanto investidores reagem à vitória esmagadora do Partido Trabalhista nas eleições do Reino Unido.

Analistas esperam que o resultado das eleições históricas impulsione os mercados do Reino Unido ao longo do tempo, principalmente no que diz respeito à construção de casas.

FTSE 100 (Reino Unido): +0,28%

DAX (Alemanha): +0,92%

CAC 40 (França): +0,47%

FTSE MIB (Itália): +0,64%

STOXX 600: +0,45%

Estados Unidos

Os índices futuros de Nova York operam em alta, com os investidores à espera do payroll, relatório do mercado de trabalho. Os três principais indicadores estão a caminho de terminar a semana encurtada pelo feriado em alta.

O Nasdaq e S&P 500 subiram 2,5% e 1% na semana, respectivamente. Ambos fecharam em máximas históricas e atingiram novos recordes intradiários na quarta-feira. O Dow Jones ficou para trás esta semana, avançando cerca de 0,5%.

Dow Jones Futuro: +0,04%

S&P 500 Futuro: +0,05%

Nasdaq Futuro: +0,14%

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam com baixa em sua maioria, enquanto investidores aguardam novos dados do mercado de trabalho dos EUA, que podem influenciar a trajetória dos juros básicos americanos.

Shanghai SE (China), -0,26%

Nikkei (Japão): 0,00%

Hang Seng Index (Hong Kong): +1,27%

Kospi (Coreia do Sul): +1,32%

ASX 200 (Austrália): -0,12%

Petróleo

Os preços do petróleo operam perto da estabilidade, negociando perto de uma alta de dois meses, já que o furacão Beryl prenunciou uma temporada de tempestades potencialmente pior, enquanto a redução dos estoques de petróleo bruto dos EUA sugeriu uma melhoria da demanda.

Petróleo WTI, +0,02%, a US$ 83,90 o barril

Petróleo Brent, -0,14%, a US$ 87,29 o barril

Agenda

Nos Estados Unidos, hoje será divulgado o payroll (relatório de folha de pagamentos).

Por aqui, no Brasil, no campo político-econômico, a urgência constitucional pedida pelo governo à Câmara para a tramitação do projeto de regulamentação da reforma tributária vale também para o Senado. Com isso, os senadores terão 45 dias para votar o texto após a aprovação pelos deputados.

O governo pediu a urgência para o primeiro projeto de lei complementar da regulamentação, que trata da lei geral da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e do Imposto Seletivo, além de temas como cesta básica e cashback. Não há indicadores relevantes por aqui na agenda de hoje.

Redação ICL Economia
Com informações do InfoMoney e da Bloomberg

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