O Ibovespa fechou pelo quinto dia consecutivo no campo positivo, nesta segunda-feira (12), com alta de 0,38%, aos 131.115,90 pontos, na contramão do que ocorreu com os mercados globais. Desde 27 de fevereiro deste ano, o principal indicador da Bolsa não fechava um pregão acima dos 131 mil pontos.
Mas o que aconteceu com o indicador? Na avaliação de analistas, a perspectiva de cortes dos juros nos Estados Unidos em setembro trouxe otimismo aos investidores brasileiros. A Bolsa brasileira, segundo eles, vive um momento de acomodação, após um período turbulento.
Com os juros mais baixos nos EUA, os recursos costumam ser redirecionados para ativos de mercados emergentes, como o Brasil, onde os juros pagos são maiores.
Em dia de agenda esvaziada, o destaque de hoje foi o Boletim Focus do Banco Central. Mais uma vez, a mediana dos analistas consultados para a publicação elevou a projeção de inflação este ano de 4,12% para 4,20% ao ano.
Por outro lado, a projeção para 2025 aponta leve queda de 3,98% para 3,97% no indicador, o que não acontecia havia meses. Além disso, as expectativas para PIB (Produto Interno Bruto), câmbio e taxa básica de juros foram mantidas.
Dólar
No caminho inverso, o dólar comercial emendou a quinta baixa seguida, com menos 0,34%, a R$ 5,49. É o menor patamar do câmbio em quase um mês, quando fechou a R$ 5,483 no dia 17 de julho.
Mercado externo
As bolsas de Wall Street seguiram instáveis, às vésperas do índice de preços ao consumidor (CPI) de julho nos EUA, que sai na quarta-feira (14), que poderá ajudar a medir a temperatura da saúde da economia norte-americana.
O Dow Jones fechou o dia em queda de 0,36%, aos 39.357,08 pontos; o S&P 500 fechou estável, aos 5.344,41 pontos; e o Nasdaq, +0,21%, aos 16.780,61 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias
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