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Brasil registra criação de 188 mil vagas formais de trabalho em julho, o maior saldo para o mês desde 2022

Os cinco grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos de vagas em julho.
28/08/2024 | 18h48

A abertura de vagas formais de trabalho no Brasil acelerou para 188 mil em julho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em junho, o número havia sido de 205,9 mil postos formais.

O resultado de julho é a diferença de 2,1 milhões de admissões contra 1,9 milhão de demissões.

O saldo de julho foi o maior para o mês desde julho de 2022, que teve abertura de 218.902 vagas. No mesmo mês em 2023 foram criados 142.702 postos de trabalho, segundo dados sem os ajustes com informações prestadas pelas empresas fora do prazo.

Os cinco grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos de vagas em julho. O setor de serviços liderou a abertura de vagas, com 79.167 postos, seguido pela indústria, com 49.471. Em último lugar, depois de comércio e construção, ficou o setor de agropecuária com 6.688 vagas.

O Espírito Santo foi a única unidade da Federação a registrar um saldo negativo de postos, com o fechamento de 1.029 vagas, baixa de 0,11% frente ao mês anterior. São Paulo foi o Estado com o maior número de criação de vagas, com 61.847 novos postos, uma alta de 0,43% em relação ao mesmo período.

O salário médio de admissão em julho foi de R$ 2.161,37, representando um aumento em relação a junho de 2024 e a julho de 2023.

Brasil gera 1,49 milhão de vagas formais de trabalho em 2024 e já supera total de 2023

Nos primeiros sete meses de 2024, o Brasil gerou 1,49 milhão de vagas formais, superando o saldo total de 2023, que foi de 1,48 milhão. Em julho, o saldo positivo foi de 188 mil novos postos de trabalho com carteira assinada, de acordo com os dados do Novo Caged divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O número total de pessoas empregadas formalmente atingiu 47 milhões, o maior da série histórica.

No acumulado do ano, o setor de serviços também lidera, com 798 mil empregos criados, seguido pela indústria (292 mil) e construção civil (200 mil).

Com informações das agências de notícias

 

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