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A balança comercial registrou superávit de US$ 5,363 bilhões em setembro, segundo informou o MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) nesta sexta-feira (4). O resultado apresentou recuperação em relação ao registrado em agosto passado (US$ 4,8 bilhões). Além disso, o saldo ficou acima da projeção de analistas, que esperavam alta de US$ 4,7 bilhões (leia aqui o relatório completo).

Porém, comparativamente ao mês de setembro do ano passado, de US$ 9,2 bilhões, o valor registrado este ano aponta significativa queda de 41,6%.

A balança comercial é o saldo comercializado entre exportações e importações. Quando o país exporta mais do que importa, então a balança comercial fica superavitária. Ao contrário é déficit.

De acordo com informações do MDIC, em setembro:

  • As exportações somaram US$ 28,8 bilhões;
  • As importações somaram US$ 23,4 bilhões.

As exportações tiveram um leve crescimento de 0,3% em comparação com o mesmo mês de 2023. Por outro lado, as importações subiram 19,9%. O comércio exterior como um todo cresceu 8,2%, atingindo US$ 52,21 bilhões.

Superávit da balança comercial acumula US$ 59,119 bi de janeiro a setembro

O superavit da balança comercial foi de US$ 59,119 bilhões no acumulado de janeiro a setembro, com queda de 17,4% em relação ao mesmo período do ano passado. As exportações totalizaram US$ 255,46 bilhões e as importações, US$ 196,34 bilhões no período.

No mês de setembro, o desempenho dos setores nas exportações ficou da seguinte forma:

  • agropecuária: queda de US$ 0,79 bilhões (-12,1%);
  • indústria extrativa: queda de US$ 1,53 bilhões (-19,8%);
  • indústria de transformação: alta de de US$ 2,4 bilhões (+ 16,8%).

Na seara das exportações, produtos como carne bovina, celulose e veículos automotivos desempenharam papel fundamental no crescimento, com destaque à competitividade e demanda por produtos industrializados brasileiros. Por outro lado, houve retração de produtos como soja, minério de ferro e petróleo bruto.

Do lado das importações, a alta de 19,9% reflete uma demanda interna aquecida na Indústria de Transformação, que teve alta de 18,5%, e na Indústria Extrativa, que cresceu 45,9%.

Produtos como gás natural e fertilizantes químicos puxaram esse crescimento, reforçando a dependência de insumos externos para o setor produtivo.

Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias

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