Sobre as reportagem publicadas no ICL Notícias relatando caso de um funcionário terceirizado da usina Angra 2 que se contaminou ao ter contato com material radiativo, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) pediu para que sejam feitas correções nas informações veiculadas.
Segue a nota da comissão:
Em relação à matéria intitulada “Angra 2: Eletronuclear mantém silêncio sobre caso de trabalhador contaminado”, publicada em 04 de dezembro de 2024, com o subtítulo “Comissão Nacional de Energia Nuclear considera muito grave a violação radiológica”, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) vem solicitar o direito de resposta para esclarecer informações incorretamente atribuídas à instituição.
A CNEN não afirmou, em nenhum momento, que o evento radiológico em Angra 2 foi “muito grave”. Essa avaliação e o relatório correspondente foram conduzidos pela operadora Eletronuclear, sendo, portanto, inadequado e incorreto associar tal declaração à CNEN. O subtítulo da matéria e o trecho “Para a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) trata-se de uma ‘violação radiológica’ considerada ‘muito grave’ em Angra 2.” não refletem o que foi efetivamente comunicado à jornalista.
Ressaltamos que a atuação da CNEN no caso baseia-se exclusivamente nas informações relatadas pela Eletronuclear, não tendo havido participação da CNEN no acompanhamento direto do processo interno de apuração.
Com o objetivo de contribuir para o esclarecimento dos fatos, a CNEN coloca à disposição do veículo o conteúdo integral da entrevista concedida, reafirmando seu compromisso com a transparência e a precisão das informações divulgadas ao público.
Atenciosamente,
Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN)
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