O diretor de Mercado da Enel, André Osvaldo dos Santos, afirmou, em depoimento à CPI realizada na Câmara Municipal de São Paulo, que a empresa poderá arcar com o ressarcimento de produtos eletrônicos que foram danificados no apagão que atingiu diversas regiãos do estado em novembro. A empresa, no entanto, não tem previsão de pagar pelos outros prejuízos causados aos consumidores.
Segundo argumento do representante da Enel, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) só prevê, em resolução, o ressarcimento dos danos elétrico, mas não o pagamento por outros prejuízos.
“Tudo o que a gente faz precisa estar regulado, regulamentado”, disse o diretor.
Quando questionado pela vereadora Luna Zarattini, do PT, se a empresa não arcaria com danos materiais e morais, o diretor da Enel confirmou o posicionamento. “Não, porque não está previsto na resolução”, disse o representante da empresa.
Em novembro deste ano, a empresa deixou cerca de 2,1 milhões de clientes da empresa, em 24 cidades da região metropolitana de São Paulo, sem energia. Muitos chegaram a ficar sem o serviço por até uma semana.
O diretor disse que a empresa decidiu dar mais agilidade ao tratamento das demandas das pessoas de baixa renda e eletrodependentes (aqueles que demandam tratamento de saúde que requeira uso continuado de energia elétrica).
Com informações da Folha de São Paulo
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