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Santa Catarina tem o maior número de leitores do Brasil, aponta pesquisa

Pela primeira vez na história, levantamento aponta que a maioria dos brasileiros não lê livros
19/12/2024 | 05h00

A 6ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada nesta quarta-feira (18) apontou Santa Catarina como o estado do Brasil com mais pessoas que se declaram leitoras. 64% dos catarinenses se declaram leitores, enquanto a média brasileira é de 47%.

A região Sul do Brasil, onde está Santa Catarina, é a única com uma maioria de leitores na população. 53% dos moradores dos três estados (SC, RS e PR) leu total ou parcialmente pelo menos um livro nos últimos três meses.

O número, no entanto, é cinco pontos percentuais menor do que na edição anterior da pesquisa, quando a mesma região registrou 58% de leitores.

Leitores

Os dados apontaram, ainda, que 53% dos entrevistados não leram nem mesmo parte de uma obra nos três meses anteriores à pesquisa. Essa foi a primeira vez na história que o levantamento aponta que a maioria dos brasileiros não lê livros.

Pela primeira vez na história, levantamento aponta que a maioria dos brasileiros não lê livros. (Foto: Agência Brasil)

A pesquisa aponta que o país tem atualmente 93,4 milhões de leitores (considerando a população com 5 anos ou mais). Houve, então, uma redução de 6,7 milhões de leitores no país, de acordo com os dados.

Depois do estado de Santa Catarina, aparecem os estados do Ceará e Paraná, além de Rondônia, Acre, Roraima, Amapá e Tocantins (de forma conjunta), com 54%. O último colocado é o Rio Grande do Norte, com 33%. Rio de Janeiro tem 48%, São Paulo aparece com 47% e Minas Gerais, com 42%.

Pesquisa

Foram feitas 5.504 entrevistas com pessoas com idade mínima de 5 anos, alfabetizadas ou não, em 208 municípios. A amostra permite a leitura para 21 estados e o Distrito Federal.

A exceção são os estados de Rondônia, Acre, Roraima, Amapá e Tocantins, cujos resultados foram lidos de forma conjunta.

A pesquisa foi feita entre 30 de abril e 31 de julho deste ano. Foram feitas entrevistas domiciliares face a face por meio de tablets com um questionário de 147 perguntas.

O levantamento considera tanto a leitura de livros impressos quanto digitais, além de não restringir qualquer gênero, incluindo didáticos, bíblia e religiosos.

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