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Veja quais são as fraudes financeiras mais comuns no Brasil

Brasil foi o segundo país mais afetado por ataques cibernéticos na América Latina em 2023
03/01/2025 | 12h02
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Ano após ano, os consumidores no Brasil precisam redobrar a atenção para evitar golpes e fraudes no período de compras. Dados da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) mostram que, em 2023, o Brasil foi o segundo país mais afetado por ataques cibernéticos na América Latina.

Neste período de início de ano, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) destaca o golpe da falsa central telefônica como o mais comum. Nessa modalidade, criminosos ligam para clientes e dizem que sua agência bancária e/ou seu gerente está sob investigação.

Há casos, ainda, em que os golpistas enviam falsos boletins de ocorrência e dizem, por mensagens de email ou SMS, que o cliente deve transferir seus recursos para indicados pelos criminosos enquanto durar a investigação criminal.

“Se receber este tipo de contato, encerre-o na hora. Se tiver dúvidas sobre sua agência, esclareça qualquer informação fora do normal nos canais oficiais do banco”, diz a Febraban. Bancos, entidades ou autoridades policiais nunca pedem que clientes façam transações bancárias.

Brasil foi o segundo país mais afetado por ataques cibernéticos na América Latina em 2023.

Fraudes comuns

Golpe da troca de cartão

Nessa modalidade de golpe, os criminosos, que trabalham como vendedores, prestam atenção quando os consumidores digitam suas senhas na maquininha de compra e, depois, trocam o cartão na hora de devolver. Com o cartão e senha em mãos, fazem compras usando o dinheiro da vítima.

As principais dicas para evitar cair nesse golpe são: Sempre checar o valor na tela da maquininha; Sempre conferir se o cartão que te devolveram realmente é seu; Sempre passar você mesmo o cartão na máquina; Nunca entregar o seu cartão para ninguém; Se a compra for online, o site deve ser seguro, ter o “s” em seu endereço; Nunca salve as senhas de compras online; Verifique os valores e as notas fiscais enviadas.

Golpe da maquininha quebrada

O golpista dá para a vítima uma maquininha com o visor danificado ou se posiciona de uma forma que a vítima não veja o preço cobrado na tela. O valor inserido é superior ao pedido e o cliente só percebe que fez um pagamento maior depois de um tempo.

Golpe do FGTS

Nesse golpe, os criminosos roubam dados pessoais, sacam parcela do Fundo de Garantia, e fazem empréstimos fraudulentos. Com os dados dos trabalhadores, os golpistas acessam o aplicativo do FGTS e fazem movimentações dentro do app. É indicado que uma checagem mensal de suas informações financeiras seja feita na plataforma Registrato, do Banco Central.

Golpe das falsas vendas

Os golpistas entram em contato com a vítima, por SMS, email ou whatsapp, e dizem que têm um brinde para entregar e insistem para a pessoa receber o presente pessoalmente. Após entregarem algo para a vítima, os criminosos alegam que são prestadores de serviços e que não sabem informações sobre quem realmente pediu para fazer a entrega. Nesse momento, o pagamento de uma taxa é cobrado, que só pode ser feito com cartão.

Em alguns casos, o golpista diz para a vítima que ela precisa fazer uma selfie para receber o brinde. Assim, eles utilizam disfarces para que a pessoa não perceba que está em um aplicativo bancário prestes a fazer autenticação biométrica para uma operação de crédito.

Como se proteger?

  • Evitar clicar em links desconhecidos ou baixar anexos de fontes não confiáveis
  • Checar URL (endereço web) de sites que exijam login, certificando-se de que o site seja legítimo e seguro
  • Restringir o acesso a informações confidenciais
  • Desconfiar de ofertas muito vantajosas
  • Atentar-se a endereços que se pareçam com os verdadeiros, mas que apresentem pequenas diferenças (como a troca de uma letra)
  • Utilizar bloqueadores de anúncios maliciosos e extensões de navegadores que chequem a segurança dos sites
  • Verificar a reputação do site em plataformas como Reclame Aqui, Consumidor Gov.BR e redes sociais.
  • Consulte também a lista de sites reprovados pelo Procon

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