Os Estados Unidos têm enfrentado uma tempestade de inverno que pode se tornar a mais severa que o país já viveu na última década. Segundo especialistas, o frio pode atingir os níveis mais baixos já registrados. Até o momento, sete estados declararam situação de emergência.
De acordo com meteorologistas, o frio extremo é causado por um vórtice polar — área de ar frio que circula o Ártico — que atinge a região central dos Estados Unidos. Os estados de Kansas, Missouri, Kentucky, Virgínia, Virgínia Ocidental, Arkansas e partes de Nova Jersey já declararam estado de emergência, sendo, até então, Ohio, Virgínia Ocidental, Pensilvânia e Maryland os locais mais impactados pelas nevascas.
A capital dos EUA, Washington, D.C., já emitiu um alerta de tempestade para terça-feira (07), mesmo dia em que está marcada a certificação de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Apesar da previsão de temperaturas abaixo de zero, o Congresso já anunciou que manterá as suas atividades normalmente.
Na capital americana, o esperado é que caia pelo menos 12 centímetros de neve, enquanto outros locais, como Nova York e Pensilvânia, pelo menos 61 centímetros de neve devem cobrir os estados.
Tempestade cancela mais de 1.300 voos
Em decorrência da chegada da tempestade de inverno, as companhias aéreas dos Estados Unidos cancelaram mais de 1.300 voos nesta segunda-feria (06). Até o momento, 1306 voos deixaram de partir devido a temperatura congelante, e 414 sofreram atrasos, segundo o site de rastreamento de voos FlightAware.
A agência de aviação dos EUA (FAA) já havia alertado na última sexta-feira (03) que ventos fortes, neve e congelamento poderiam afetar as viagens nas regiões Nordeste e Centro-Atlântica do país.
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