Eduardo Filipe Alves Martins, advogado e filho do ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, é um dos nomes cogitados para ocupar uma vaga de desembargador no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1). Em agosto de 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) invalidou investigações da Operação Lava Jato que envolviam Martins e outros profissionais do direito.
O advogado se destacou ao ser o mais votado em uma das listas tríplices do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) destinadas às vagas do Quinto Constitucional do tribunal. Segundo afirma o veículo Metrópoles, conforme estabelecido em Constituição, um quinto dos desembargadores dos TRFs deve ter origem na advocacia e nos Ministérios Públicos, sendo a decisão final de nomeação atribuída ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em setembro de 2020, Eduardo Martins foi implicado em uma operação da Lava Jato que direcionou ele e outros advogados ao crime de tráfico de influência, com base nas declarações do delator Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio-RJ.
Apesar de se declarar inocente, o advogado, foi acusado de receber R$ 82 milhões para influenciar decisões no STJ. Contudo, a investigação foi completamente anulada pela Segunda Turma do STF, com votos dos ministros Gilmar Mendes, Kassio Nunes Marques e Ricardo Lewandowski.
Com informações do Metrópoles
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