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Apontado como líder da maior milícia do Rio de Janeiro, Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, se entregou à Polícia Federal no fim da tarde deste domingo (24). Ele assumiu em 2021 o grupo miliciano de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, na Zona Oeste, dois meses após a morte do antigochefe, seu irmão, Wellington da Silva Braga, o Ecko. Com 12 mandados de prisão contra si, Zinho estava foragido desde 2018.

Após negociações, ele se apresentou na Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro. A PF realizou nos últimos meses várias operações para prender o miliciano.

Zinho foi ao Instituto Médico Legal (IML) após a prisão e encaminhado ao sistema prisional.

O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, comemorou a prisão por meio do X (antigo Twitter). “Parabéns à Polícia Federal! É trabalho, trabalho e trabalho”, disse na publicação.

Antes de liderar a milícia, Zinho tratava da lavagem de dinheiro do grupo, principalmente na Baixada Fluminense.

Agora que ele está preso, os novos alvos da PF para desbaratar a milícia são Danilo Dias Lima, o Tandera, e Wilton Carlos Rabelo Quintanilha, o Abelha. Tanto Zinho quanto esses dois foram apontados como os mandantes da série de ataques a ônibus ocorrida na Zona Oeste do Rio, em represália à morte do segundo nome mais importante do Bando de Zinho, o seu sobrinho Matheus da Silva Rezende, o Faustão.

Há poucos dias, a deputada estadual Lucinha foi alvo de busca e apreensão e sofreu um pedido de afastamento da Assembleia Legislativa do Rio.  O documento precisou ser encaminhado à Procuradoria Legislativa, já que essa foi uma “matéria jurídica inédita” para a Alerj. Ela é apontada como braço político da milícia de Zinho.

 

 

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