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Depois do tombo da véspera, Ibovespa voltou a subir, nesta quinta-feira (13), fechando com alta de 0,38%, aos 124.850,18 pontos.
Os agentes repercutiram as tarifas recíprocas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês), que também veio acima do esperado.
No Brasil, os agentes também reagiram à divulgação das projeções da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, que revisou o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para baixo e deixou a inflação estável em 4,8% neste ano.
Além disso, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que as vendas no comércio varejista fecharam 2024 com alta de 4,7%, o maior crescimento desde 2012 (8,4%). Em dezembro de 2024, frente a novembro, as vendas no comércio no país variaram negativamente 0,1%, resultado considerado estabilidade. Já a média móvel trimestral mostrou variação nula (0,0%) no trimestre finalizado em dezembro.
Mas o Ibovespa foi majoritamente impulsionado pelas empresas. A Vale (VALE3) fechou o dia com alta de 0,13%, mesmo com minério de ferro em baixa na China.
Na seara dos balanços, A Suzano (SUZB3) registrou um prejuízo líquido de R$ 6,737 bilhões, contra lucro líquido de R$ 3,237 bilhões no 3T24 e de R$ 4,515 bilhões no 4T23.
Apesar do número negativo, os analistas consideraram que o resultado ficou acima das expectativas e as ações fecharam em alta de mais de 2%.
Dólar
Já o dólar à vista encerrou o dia com leve alta de 0,10%, cotado em R$ 5,7689.
Mercado externo
As bolsas de Wall Street reagiram os dados da inflação ao produtor (PPI, na sigla em inglês), que também veio acima do esperado, assim como a inflação ao consumidor na véspera (CPI, na sigla em inglês).
Também repercutiram o anúncio de tarifas recíprocas pelo presidente Donald Trump. O mercado também seguiu acompanhando as negociações de cessar-fogo na guerra da Ucrânia, mediadas por Trump.
O Dow Jones fechou com alta de 0,77%, aos 44.711,43 pontos; o S&P 500, +1,04%, aos 6.115,07 pontos; e o Nasdaq, +1,50%, aos 19.945,64 pontos.
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