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Os índices futuros dos Estados Unidos operam em trajetória positiva, nesta manhã de quarta-feira (19), com os agentes de olho na divulgação da ata da última reunião do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto) do Fed (Federal Reserve, o banco central estadunidense) e os sinais que serão dados sobre o futuro da política de juros.
Na véspera, o S&P 500 atingiu novo recorde, com alta de 0,24%, aos 6.129,58 pontos, apesar das preocupações em torno da inflação persistente e das políticas tarifárias que estão sendo anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. O S&P500 tem sido negociado perto de seu recorde desde o início do ano.
Já as bolsas europeias operam mistas, com os agentes acompanhando as divulgações de resultados corporativos e os dados da inflação do Reino Unido, que subiu para 3% em janeiro, acima da previsão de analistas.
Por aqui, a agenda de indicadores macroeconômicos segue esvaziada, mas os investidores estarão de olho nos dados corporativos da Vale, Banco do Brasil, Gerdau, Assaí, entre outras empresas.
Brasil
O Ibovespa fechou próximo da estabilidade na terça-feira (18), na volta do feriado dos Estados Unidos, que manteve as bolsas fechadas na véspera, diminuindo a liquidez mundial.
O principal indicador da Bolsa brasileira fechou com leve queda de 0,02%, aos 128.531,71 pontos, perda de 20,42 pontos.
Os fatores que puxaram o Ibovespa para baixo foram as ações do varejo, que caíram forte. O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) perdeu 6,09%, após um grande banco ver geração de caixa desafiadora e cortar ação para venda. O Assaí (ASAI3) foi na esteira, e caiu 5,78%.
O dólar comercial voltou a fechar em queda, com recuo de 0,41%, cotado a R$ 5,68, após leilão do Banco Central.
Europa
As bolsas europeias operam de forma mista, com investidores avaliando diversos relatórios de resultados corporativos, como BAE Systems, Glencore, Rio Tinto, Philips e Carrefour.
Os agentes também repercutem a inflação do Reino Unido, que subiu para 3% em janeiro, acima da previsão de analistas. A inflação subjacente, que exclui preços de energia, alimentos, álcool e tabaco, atingiu 3,7%, acima dos 3,2% registrados no mês anterior, marcando a maior taxa desde abril de 2024.
FTSE 100 (Reino Unido): -0,23%
DAX (Alemanha): +0,30%
CAC 40 (França): -0,07%
FTSE MIB (Itália): +0,52%
STOXX 600: -0,03%
Estados Unidos
Os índices futuros sobem nesta manhã, com os agentes aguardando a divulgação da ata do Fomc e, também, de olho nas questões geopolíticas que podem mexer com o futuro do país.
Autoridades dos Estados Unidos e da Rússia se reuniram na véspera para uma primeira rodada de negociações sobre um possível cessar-fogo na guerra da Rússia contra a Ucrânia, e levantaram a possibilidade de uma cooperação mais ampla.
O secretário de Estado, Marco Rubio, disse aos aliados europeus que os EUA manterão as sanções à Rússia em vigor pelo menos até que seja alcançado um acordo para encerrar a guerra na Ucrânia.
Dow Jones Futuro: +0,02%
S&P 500 Futuro: +0,05%
Nasdaq Futuro: +0,08%
Ásia
Os mercados asiáticos também fecharam mistos, com os agentes de olho nas questões geopolíticas e calculando os impactos das decisões do presidente dos EUA, Donald Trump, em relação às tarifas de 25% impostas sobre automóveis, semicondutores e importações farmacêuticas.
Shanghai SE (China), +0,81%
Nikkei (Japão): -0,27%
Hang Seng Index (Hong Kong): -0,14%
Kospi (Coreia do Sul): +1,70%
ASX 200 (Austrália): -0,73%
Petróleo
Os preços do petróleo sobem em meio a interrupções no fornecimento de petróleo nos EUA e na Rússia, enquanto os mercados aguardam clareza sobre as negociações do fim do conflito com a Ucrânia.
Petróleo WTI, +0,68%, a US$ 72,34 o barril
Petróleo Brent, +0,62%, a US$ 76,31 o barril
Agenda
Nos Estados Unidos, serão divulgados dados do início de construções de janeiro e a ata da última reunião do Fomc do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA).
Por aqui, no Brasil, o Tesouro Nacional anunciou uma emissão de títulos em dólares no mercado internacional, com vencimento em 2035. O objetivo é aumentar a liquidez da curva de juros soberana em dólar e antecipar o financiamento de vencimentos em moeda estrangeira. A operação está sendo liderada pelos bancos Bradesco, JP Morgan e Morgan Stanley. O preço inicial foi fixado em 7,05%. A emissão faz parte da estratégia do governo de dar referência ao mercado privado de dívidas sem depender do financiamento externo. Embora os títulos em dólar representem uma pequena parte da dívida brasileira, a meta é mantê-los entre 3% e 7% do total da dívida até 2025.
*Com informações do InfoMoney e Bloomberg
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