Após três anos de vigência, a isenção do imposto PIS/Cofins para o gás de cozinha vence no final deste ano. Caso a política não seja renovada pelo presidente Lula, o aumento para os consumidores pode ser de cerca de R$ 2 a mais por botijão de 13kg, segundo o Sindigás, entidade que representa as distribuidoras de GLP.
De acordo com o cálculo, o aumento deve ser de R$ 167 por tonelada do insumo caso os tributos federais sejam retomados. No GLP vendido para empresas e indústrias, em vasilhames de maior porte, o aumento pode chegar a 30%.
A retomada da cobrança de PIS/Cofins sobre o GLP foi discutida no início deste ano, com a posse do presidente Lula. A medida era defendida pelo ministro da Fazenda, Fernanda Haddad. No entanto, por causa do possível impacto no início do mandato, a isenção foi prorrogada por mais um ano.
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Em fevereiro, por decisão do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), o gás de cozinha terá outro impacto nos preços, com um aumento de 12,5% decorrente do reajuste de ICMS.
As distribuidoras pediram ao governo que a política de isenção seja mantida, como revela o jornal Folha de São Paulo.
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