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O preço dos alimentos, medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que acompanha o custo dos produtos para famílias que ganham de um a cinco salários mínimos, do IBGE, está com os preços em média 2,4% menores no acumulado até novembro deste ano. O número é o menor desde 2017.

Os dados podem ser explicados, dentre outros motivos, pela safra recorde, queda nos preços das commodities agrícolas e uma desinflação global. As estimativas dos economistas são de deflação de pouco mais de 1%, com as carnes ficando 9,4% mais baratas e as aves e ovos, 6,8%. As informações são do jornal O Globo.

O INPC, até novembro deste ano, ficou em 3,1%, menor valor para o período desde 2017. O índice, diferente do IPCA, acompanha o gasto das famílias de menor renda, o que representa metade da população do país, em média.

Por isso, o INPC funciona como um termômetro do impacto da variação dos preços dos alimentos entre a população de menor renda, para a qual a alimentação tem maior peso no orçamento.

Durante o ano de 2023, o país bateu recorde na safra de grãos, o que ampliou a oferta de produtos como soja, milho e feijão. Este ano, os preços dessas commodities agrícolas desaceleram, o que chegou ao consumidor final.

Em 2002, último ano do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o INPC registrou alta recorde de 23,26%. Após reduzir gradativamente, o índice teve queda de 0,22% em 2006, no último ano do primeiro mandato de Lula.

Com Bolsonaro, o aumento dos preços dos alimentos chegou a 18,88% em 2020. No ano passado, o INPC foi de 13,08%.

 

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