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Os índices futuros dos Estados Unidos operam no campo positivo, nesta segunda-feira (24), em semana marcado pela inflação medida pelo PCE, na sexta-feira (28), indicador favorito do Fed (Federal Reserve, o banco central estadunidense) para balizar a política monetária. Também é aguardada a divulgação do balanço da gigante de tecnologia Nvidia, previsto para quarta-feira (26).
Além dos dados de inflação, ainda é aguardada nos EUA a apresentação da segunda leitura do PIB (Produto Interno Bruto), na quarta-feira.
No Brasil, a semana também traz indicadores econômicos importantes, depois da agenda esvaziada da semana passada.
Por aqui, nesta terça-feira (25) será divulgado o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15) e, na quarta-feira, sai o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho e Emprego.
Em relação ao IPCA-15, a prévia da inflação oficial, a expectativa de analistas é para forte alta de 1,42%.
Na quinta-feira (27), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga a Pnad Contínua de janeiro, com previsão de taxa de desemprego na casa dos 6,5%.
Além disso, o Tesouro Nacional também divulgará o resultado primário do governo central de janeiro.
Nesta segunda-feira, saem por aqui os dados de confiança do consumidor de fevereiro e o Boletim Focus do Banco Central, que reúne as projeções do mercado financeiro para a economia brasileira.
Brasil
O Ibovespa fechou o pregão de sexta-feira (21) com baixa de 0,37%, aos 127.128,06 pontos, uma perda de 472,52 pontos. Em uma semana fraca de indicadores, o indicador também acumulou perdas de 0,9%.
O indicador foi puxado pelas desvalorizações da Vale e dos bancos. Também acompanhou o movimento negativo do exterior, com os agentes ainda preocupados com os desdobramentos das políticas tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump, na economia global.
O assunto do dia na sexta-feira foi a entrevista exclusiva do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao ICL Notícias 1ª edição. Ele respondeu a perguntas do jornalista Leandro Demori e da economista e apresentadora do ICL Mercado e Investimentos, Deborah Magagna, que estiveram na sede do Ministério da Fazenda, em São Paulo.
Já o dólar à vista fechou em alta de 0,45%, a R$ 5,7304.
Europa
As bolsas da Europa operam sem direção única, depois que os conservadores alemães garantiram a vitória nas eleições federais do país.
O líder conservador Friedrich Merz ainda precisa formar um governo de coalizão e ainda não está claro se ele precisará de um ou vários parceiros, com o último certamente levando mais tempo.
FTSE 100 (Reino Unido): +0,15%
DAX (Alemanha): +0,21%
CAC 40 (França): -0,58%
FTSE MIB (Itália): -0,43%
STOXX 600: -0,19%
Estados Unidos
Os índices futuros dos EUA avançam hoje, depois que o Dow Jones fechou em queda de 2,51% na sexta-feira (21), registrando seu pior desempenho semanal desde outubro. O S&P 500 e o Nasdaq Composite recuaram 1,66% e 2,51%, respectivamente, em meio a preocupações renovadas com o crescimento econômico dos EUA.
O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou que o Comitê de Investimento Estrangeiro dos Estados Unidos restringisse os investimentos chineses em tecnologia, energia e outros setores estratégicos, em mais uma investida de seu governo contra a segunda maior economia do mundo.
Dow Jones Futuro: +0,39%
S&P 500 Futuro: +0,34%
Nasdaq Futuro: +0,29%
Ásia
As bolsas asiáticas fecharam com baixa em sua maioria, depois que Wall Street registrou sua pior sessão do ano na sexta-feira passada, com dados econômicos estadunidenses apontando para uma economia em desaceleração e inflação estável.
Os mercados japoneses estavam fechados devido a um feriado.
Shanghai SE (China), -0,18%
Nikkei (Japão): +0,26%
Hang Seng Index (Hong Kong): -0,58%
Kospi (Coreia do Sul): -0,35%
ASX 200 (Austrália): +0,14%
Petróleo
Os preços do petróleo operam com baixa hoje, já que a perspectiva de aumento da oferta do Iraque pesou sobre os preços.
Petróleo WTI, -0,33%, a US$ 70,17 o barril
Petróleo Brent, -0,19%, a US$ 74,29 o barril
Agenda
Nos EUA, saem os dados do Índice de Atividade Nacional (CFNAI) de janeiro do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA).
Por aqui, no Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na sexta-feira (21) a liberação de um crédito extraordinário de R$ 4 bilhões para resolver o impasse com a suspensão das linhas de crédito subvencionadas do Plano Safra. Segundo ele, apesar de ser um crédito extraordinário, o valor estará dentro dos limites do arcabouço fiscal. As linhas de financiamento haviam sido interrompidas pelo Tesouro Nacional devido à não aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025. O Ministério da Fazenda informou que o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), destinado aos pequenos agricultores, segue operando normalmente.
*Com informações do InfoMoney e Bloomberg
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