ouça este conteúdo
|
readme
|
Os índices futuros dos Estados Unidos avançam, nesta manhã de sexta-feira (7), com as atenções dos agentes voltadas aos dados do payroll, o principal relatório do mercado de trabalho estadunidense. No Brasil, o destaque do dia é a divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) do quarto trimestre e do ano passado.
A expectativa é que o payroll mostre a criação de 160.000 empregos em fevereiro, após um ganho de 143.000 em janeiro, enquanto a taxa de desemprego deve se manter estável em 4,0%.
Além disso, os agentes também aguardam falas do presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), Jerome Powell, que discursará em um fórum de política monetária na parte da tarde.
A próxima reunião do Fed está marcada para os dias 18 e 19 de março. As projeções indicam manutenção das taxas de juros.
No Brasil, além dos dados do PIB, na parte da tarde será divulgado o resultado da balança comercial de fevereiro, um dado importante para avaliar a dinâmica das exportações e importações do país.
Brasil
O Ibovespa se descolou do nervosismo externo, na quinta-feira (6), e fechou com avanço de 0,25%, aos 123.357,55 pontos, um ganho de 310,70 pontos.
Nos Estados Unidos, os investidores continuam repercutindo a guerra tarifária do presidente Donald Trump, que mexeu com os mercados nos últimos dias.
Diante da agitação e do revide dos principais países atingidos, como Canadá e, principalmente, a China, Trump disse na véspera que vai adiar para 2 de abril a cobrança de tarifas sobre produtos que chegam ao país vindos do Canadá e do México.
O dólar à vista fechou em leve alta de 0,07%, aos R$ 5,7598.
Europa
As bolsas da Europa recuam, nesta sexta, com os agentes repercutindo o corte de 0,25 ponto percentual nas taxas de juros pelo BCE (Banco Central Europeu) na véspera, além das reformas fiscais na Alemanha e um aumento nos gastos regionais com defesa.
O BCE sinalizou que sua política monetária está se tornando “significativamente menos restritiva”, indicando uma possível postura mais cautelosa nas próximas reuniões, após já ter realizado seis cortes desde junho passado.
Hoje, os agentes também aguardam a divulgação do PIB da zona do euro.
FTSE 100 (Reino Unido): -0,51%
DAX (Alemanha): -1,26%
CAC 40 (França): -1,05%
FTSE MIB (Itália): -0,78%
STOXX 600: -0,83%
Estados Unidos
Os futuros de Nova York sobem hoje enquanto os agentes aguardam os dados do payroll, o mais importante relatório de emprego dos EUA, e falas de membros do Fed, o banco central estadunidense, com destaque para a fala do presidente da autoridade monetária, Jerome Powell.
Dow Jones Futuro: +0,11%
S&P 500 Futuro: +0,09%
Nasdaq Futuro: +0,02%
Ásia
As bolsas asiáticas, a exemplo das europeias, também caem hoje, pressionadas pela alta nos rendimentos dos títulos de longo prazo do governo japonês, que atingiram os níveis mais elevados desde a crise financeira de 2008.
O desempenho das bolsas asiáticas acompanhou as perdas em Wall Street na véspera, após as concessões tarifárias do então presidente dos EUA, Donald Trump, falharem em acalmar os investidores.
Shanghai SE (China), -0,25%
Nikkei (Japão): -2,17%
Hang Seng Index (Hong Kong): -0,57%
Kospi (Coreia do Sul): -0,49%
ASX 200 (Austrália): -1,81%
Petróleo
Os preços do petróleo avançam hoje, mas devem registrar o maior declínio semanal desde outubro, diante das incertezas geradas pela guerra comercial do presidente dos EUA, Donald Trump, contra alguns de seus principais parceiros comerciais.
Petróleo WTI, +1,06%, a US$ 67,06 o barril
Petróleo Brent, +1,05%, a US$ 70,19 o barril
Agenda
Nos Estados Unidos, o destaque desta sexta-feira é o payroll, que trará informações da geração de vagas e desemprego em fevereiro.
Na Europa, será divulgado o PIB da zona do euro.
Por aqui, no Brasil, o Brasil registrou um fluxo cambial total negativo de US$ 256 milhões em fevereiro, impulsionado principalmente pela via financeira, conforme informou o Banco Central. Os dados indicam saídas líquidas de US$ 5,163 bilhões pelo canal financeiro, que engloba investimentos estrangeiros, remessas de lucros e pagamentos de juros. Já pelo canal comercial, houve um saldo positivo de US$ 4,907 bilhões. Na semana de 24 a 28 de fevereiro, o fluxo cambial foi positivo em US$ 410 milhões. No acumulado de 2025 até fevereiro, o fluxo cambial total apresenta um saldo negativo de US$ 7,181 bilhões.
*Com informações do InfoMoney e Bloomberg
Relacionados
Técnicos do Ibama recomendam rejeição de licença para pesquisar petróleo na Foz do Amazonas
Na prática, o parecer técnico não tem poder de barrar o licenciamento. Trata-se de uma recomendação
Petrobras mira em países africanos para recompor reservas de petróleo
Estatal busca parcerias em Angola, Namíbia e África do Sul
Silveira diz que Brasil ‘tem que virar a chave’ sobre margem equatorial
Em defesa de perfuração, presidente da Petrobras diz que haverá aparato de segurança nunca visto no mundo