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Uma das três embarcações usadas pelo clã Bolsonaro para supostamente pescar não retornou do mar após o mandado de busca e apreensão cumprido por policiais na casa da família, que tinha como alvo o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), segundo informações colhidas pela Polícia Federal.

A PF investiga se o jet ski que não retornou pode ter sido utilizado para transportar e esconder provas ou materiais suspeitos que estivessem com Jair e seus filhos. Segundo o site Metrópoles, Carlos, o ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro, após notícias da operação, saíram da residência e entraram em um barco e dois jet skis às 6h40.

Os agentes da Polícia Federal chegaram à residência por volta de 8h40. O deputado Eduardo Bolsonaro voltou em um dos jet skis. O vereador Carlos Bolsonaro só retornou às 11h, em um barco com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O senador Flávio Bolsonaro, por não ter retornado na parte da manhã, fez a polícia suspeitar que ele poderia ter conduzido o jet ski, que também não retornou, até a casa de conhecidos na região. Em entrevistas, Flávio disse ter ido a um almoço.

Segundo a Polícia, no entanto, há relatos de que, pouco após os agentes saírem do local, o senador retornou ao imóvel. Fábio Wajngarten, advogado da família, no entanto, afirma que, quando chegou à casa dos Bolsonaros, por volta de 12h45, Flávio já estava lá.

OPERAÇÃO

O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos-Rio), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi alvo de operação da Polícia Federal que apura desvios cometidos na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) durante o governo de Bolsonaro.

A busca e apreensão foi autorizada para a casa de Carlos e também na Câmara Municipal do Rio. Assessores do filho do ex-presidente também foram alvos da operação.

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