A média anual de desemprego no Brasil, em 2023, ficou em 7,8%, o menor patamar desde janeiro de 2015. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também indicam que no quarto trimestre do ano passado, a mesma taxa ficou em 7,4%.
O resultado em relação ao trimestre anterior de 2023, de julho a setembro, indica que houve uma redução de 0,3 ponto percentual na taxa de desocupação. No mesmo trimestre de 2022, a taxa registrada era de 7,9%.
Segundo os dados do IBGE, o número absoluto de desocupados teve queda de 2,8% em relação ao trimestre anterior, atingindo 8,1 milhões de pessoas. É, também, o menor contingente trimestral de desocupados desde março de 2015.
A PNAD também aponta que, entre outubro e dezembro, houve crescimento de 1,1% na população ocupada, chegando a 101 milhões de pessoas, um recorde. É o maior número da série histórica desde 2012. No ano de 2023, o aumento foi de 1,6%, com mais 1,6 milhão de pessoas ocupadas.
ALTA DE TRABALHADORES COM CARTEIRA ASSINADA
Os empregados com carteira de trabalho assinada registraram alta de 5,8% no ano, também um recorde histórico, com média de 37,7 milhões de pessoas. Os empregados sem carteira assinada no setor privado foram, em média, 13,4 milhões de pessoas, outro recorde e aumento de 5,9%.
Houve, ainda, alta de 6,2% do número de trabalhadores domésticos, somando 6,1 milhões de pessoas em média. Os profissionais informais chegaram a uma média de 39,4 milhões de trabalhadores, taxa de informalidade de 39,2%.
E a população desalentada teve média de 3,7 milhões de pessoas, redução de 12,4%.
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